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China quer gerar 12 milhões de empregos, mas metas econômicas trazem poucos detalhes

Vendas fracas no varejo, em automóveis e no setor imobiliário conteram a demanda por importações; impulsionar a economia chinesa, portanto, têm implicações globais

China demanda petróleo (Bloomberg/Bloomberg)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 6 de março de 2023 às 09h48.

Autoridades econômicas da China expressaram nesta segunda-feira, 6, confiança de que cumprirão a meta de crescimento deste ano de "cerca de 5%", ao gerar 12 milhões de novas vagas e encorajar os gastos dos consumidores, após o fim dos controles contra a covid-19.

Autoridades de planejamento do gabinete não anunciaram detalhes sobre gastos nem outras iniciativas para reativar o crescimento, que desacelerou a 3% no ano passado, o segundo mais fraco em décadas. Mas afirmaram que planejam uma série de medidas para cumprir as metas anunciadas no domingo, 5, pelo premiê Li Keqiang de elevar a renda e encorajar a inovação.

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Os esforços para impulsionar a economia chinesa têm implicações globais, após vendas fracas no varejo, em automóveis e no setor imobiliário conterem a demanda por importações. O país é o maior mercado exportador para seus vizinhos asiáticos e uma fonte de receita importante para companhias ocidentais.

"Há muitos instrumentos de política na caixa de ferramentas", afirmou o vice-presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, Li Chunlin, em entrevista coletiva durante reunião da legislatura cerimonial da China.

O relatório de trabalho do premiê no domingo foi inusualmente breve, com poucos detalhes, o que sugere que o Partido Comunista deve aguardar até um novo premiê e os ministros do governo serem nomeados neste mês para anunciar outras mudanças em tributos, regulação e subsídios.

A meta de criação de empregos para este ano é de 12 milhões, superior à do ano passado, de 11 milhões, mas inferior aos 12,1 milhões de fato conseguidos em 2022, segundo Li.

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