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Captações externas de empresas domésticas crescem 14% em 2011

Segundo a Anbima, alta é reflexo da alta liquidez no mercado internacional

As emissões no mercado de capitais doméstico caíram 3,8% em 2011 (Germano Luders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 13h37.

São Paulo - O volume de captações externas realizadas por empresas brasileiras de janeiro a maio alcançou 23,2 bilhões de dólares, um crescimento de 14,2 por cento em relação ao captado em igual período de 2010, segundo números preliminares divulgados nesta terça-feira pela Anbima.

Segundo a entidade, essa evolução reflete o cenário de elevada liquidez no mercado internacional, com oferta de taxas baixas e maiores prazos para venda de títulos de renda fixa.

Dados do início de junho indicam que outros 3,7 bilhões de dólares estão em curso e sinalizam continuidade do bom momento para captações corporativas no mercado internacional, projetou a Anbima, em relatório.

Em contrapartida, as emissões no mercado de capitais doméstico caíram 3,8 por cento no mesmo período de comparação, para 44,1 bilhões de reais. O declínio foi puxado pelo setor de renda variável, com baixa de 12,7 por cento no volume captado.

A entidade, no entanto, tem uma perspectiva positiva para o setor no restante do ano, já que há 18 empresas com pedidos de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No entanto, duas delas interromperam o processo, a Empresa de Cimentos Liz e a Camil Alimentos.

Além disso, outras empresas, como a Desenvix Energias Renováveis, a Vulcabrás, Brasilagro e a Webjet, desistiram dos planos de captar recursos vendendo ações. Várias companhias que preferiram levar suas ofertas até o fim tiveram que aceitar grandes descontos impostos pelos investidores para conseguir vender suas ações nas ofertas.

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São Paulo - O volume de captações externas realizadas por empresas brasileiras de janeiro a maio alcançou 23,2 bilhões de dólares, um crescimento de 14,2 por cento em relação ao captado em igual período de 2010, segundo números preliminares divulgados nesta terça-feira pela Anbima.

Segundo a entidade, essa evolução reflete o cenário de elevada liquidez no mercado internacional, com oferta de taxas baixas e maiores prazos para venda de títulos de renda fixa.

Dados do início de junho indicam que outros 3,7 bilhões de dólares estão em curso e sinalizam continuidade do bom momento para captações corporativas no mercado internacional, projetou a Anbima, em relatório.

Em contrapartida, as emissões no mercado de capitais doméstico caíram 3,8 por cento no mesmo período de comparação, para 44,1 bilhões de reais. O declínio foi puxado pelo setor de renda variável, com baixa de 12,7 por cento no volume captado.

A entidade, no entanto, tem uma perspectiva positiva para o setor no restante do ano, já que há 18 empresas com pedidos de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No entanto, duas delas interromperam o processo, a Empresa de Cimentos Liz e a Camil Alimentos.

Além disso, outras empresas, como a Desenvix Energias Renováveis, a Vulcabrás, Brasilagro e a Webjet, desistiram dos planos de captar recursos vendendo ações. Várias companhias que preferiram levar suas ofertas até o fim tiveram que aceitar grandes descontos impostos pelos investidores para conseguir vender suas ações nas ofertas.

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