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CÂMBIO-Irlanda e tensão nas Coreias faz dólar subir no exterior

Por Anirban Nag LONDRES, 23 de novembro (Reuters) - O dólar operava em alta frente às principais divisas nesta terça-feira, com um bombardeio da Coreia do Norte a uma ilha sul-corena somando tensão geopolítica à crise de dívida europeia e levando os investidores à segurança relativa da moeda norte-americana. O euro atingiu a mínima do […]

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 09h20.

Por Anirban Nag

LONDRES, 23 de novembro (Reuters) - O dólar operava em alta
frente às principais divisas nesta terça-feira, com um
bombardeio da Coreia do Norte a uma ilha sul-corena somando
tensão geopolítica à crise de dívida europeia e levando os
investidores à segurança relativa da moeda norte-americana.

O euro atingiu a mínima do dia após o ministro das Finanças
alemão, Wolfgang Schaeuble, dizer que a moeda europeia está em
risco com a crise de dívida da Irlanda, embora tenha conseguido
alguma estabilidade.

O bombardeio da Coreia do Norte gerou disparos de
retaliação vindos do Sul, exacerbando a aversão a risco dos
mercados financeiros globais [ID:nB650575].

"A tensão na região gerou uma reação rápida nas moedas e
ações, mas ela não tende a ter um impacto duradouro", disse
Paul Robson, estrategista de câmbio do RBS Global Banking.

"O foco voltará ao euro e nós acreditamos que as questões
dos países periféricos da zona do euro ficarão por mais tempo.
Os investidores irão atrás de Portugal e Espanha depois que
isso terminar."

Os negócios eram voláteis, com um feriado no Japão
reduzindo a liquidez. Essas condições devem prevalecer nesta
semana, devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar subia 0,38
pro cento. O euro recuava 0,59 por cento, a 1,3539
dólar, caindo de 1,36 para menos de 1,355 quando o coflito
coreano foi noticiado.

Nos EUA, a ata da reunião do Federal Reserve será divulgada
às 17h. As críticas à decisão de adotar estímulos monetários
foram intensificadas na última semana e o foco deve ficar no
grau de consenso do Comitê de Política Monetária (Fomc).

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