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CÂMBIO-Dólar tem leve queda e aguarda dados de emprego nos EUA

SÃO PAULO, 3 de dezembro (Reuters) - O dólar operava perto da estabilidade nesta sexta-feira, acompanhando a expectativa do mercado internacional pelo relatório de emprego dos Estados Unidos e com poucos efeitos do aumento do depósito compulsório, anunciado mais cedo pelo Banco Central. Às 11h10, a moeda norte-americana caía a 1,699 real, com baixa de […]

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 10h11.

SÃO PAULO, 3 de dezembro (Reuters) - O dólar operava perto
da estabilidade nesta sexta-feira, acompanhando a expectativa
do mercado internacional pelo relatório de emprego dos Estados
Unidos e com poucos efeitos do aumento do depósito compulsório,
anunciado mais cedo pelo Banco Central.

Às 11h10, a moeda norte-americana caía a 1,699 real,
com baixa de 0,23 por cento. No mesmo horário, o dólar tinha
queda de 0,26 por cento em relação às principais moedas ,
e o euro subia 0,14 por cento ante o dólar.

Na mínima do dia, o dólar chegou a ser cotado a 1,697 real.
Foi a primeira vez desde 9 de novembro que o dólar foi cotado
abaixo de 1,70 real --patamar considerado por alguns agentes de
mercado como crucial para o governo, que em outubro agiu para
encarecer a entrada de capitais de curto prazo no país.

O principal foco de atenção do mercado internacional recaía
sobre os dados oficiais do mercado de trabalho norte-americano,
com divulgação prevista para as 11h30. Analistas esperam que o
país tenha criado 140 mil postos de trabalho fora do setor
agrícola em novembro, com desemprego a 9,6 por cento.

No cenário local, a notícia que chamou mais atenção foi o
aumento do depósito compulsório pelo Banco Central. A medida,
embora tenha reduzido a chance de um aumento do juro na semana
que vem, tinha impacto limitado sobre o câmbio nesta sessão,
disseram profissionais de mercado.

"A nível macroeconômico, é óbvio que tudo é correlacionado.
Mas hoje, imaginar que qualquer movimento que o câmbio faça
seja ligado diretamente às medidas, acho que é forçar a barra",
disse Jorge Knauer, diretor de tesouraria do banco Prosper.

"Eu acredito que é um movimento normal, de oscilação, visto
o mercado lá fora."

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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