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CÂMBIO-Dólar segue exterior e retoma queda ante real

SÃO PAULO, 16 de setembro (Reuters) - O dólar retomava a tendência de queda nesta quinta-feira, acompanhando o viés no mercado internacional após um dia de volatilidade e incerteza a respeito da atuação do governo no câmbio. Às 10h50, a moeda norte-americana era cotada a 1,720 real, em queda de 0,41 por cento. Na véspera, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2010 às 07h52.

SÃO PAULO, 16 de setembro (Reuters) - O dólar retomava a
tendência de queda nesta quinta-feira, acompanhando o viés no
mercado internacional após um dia de volatilidade e incerteza a
respeito da atuação do governo no câmbio.

Às 10h50, a moeda norte-americana era cotada a 1,720
real, em queda de 0,41 por cento. Na véspera, o dólar subiu
1,11 por cento, interrompendo uma série de 10 baixas seguidas.

No exterior, o dólar perdia 0,17 por cento ante uma
cesta com as principais moedas. O iene se mantinha perto
de 85 ienes por dólar, após o Banco do Japão intervir no câmbio
pela primeira vez em seis anos na quarta-feira.

A tendência de valorização do real ao longo do mês tem sido
determinada pela expectativa de um volumoso ingresso de
recursos por parte da capitalização da Petrobras e de várias
outras emissões de títulos. Parte dessas entradas já se
concretizaram nas duas primeiras semanas do mês, com saldo
positivo de 2,114 bilhões de dólares.

"O mercado continua líquido, com bastante fluxo. Isso deve
deixar o dólar estancado, sem nenhum potencial de alta", disse
José Carlos Amado, operador de câmbio da corretora Renascença.

As entradas têm sido contrabalançadas por uma ação mais
firme do Banco Central, com cerca de 1 bilhão de dólares
adquiridos por dia desde sexta-feira segundo estimativas de
mercado, não-oficiais, que têm sido corroboradas pelo aumento
diário das reservas internacionais.

As compras em si não têm conseguido evitar a queda do
dólar, mas rumores de um possível leilão de swap cambial
reverso, na véspera, foram suficientes para provocar uma alta
de mais de 1 por cento da moeda norte-americana.

Na BM&FBovespa, os investidores estrangeiros mantiveram em
nível elevado suas posições vendidas em dólares, acima de 12
bilhões de dólares nos mercados futuro e de cupom cambial (DDI)
na quarta-feira.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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SÃO PAULO, 16 de setembro (Reuters) - O dólar retomava a
tendência de queda nesta quinta-feira, acompanhando o viés no
mercado internacional após um dia de volatilidade e incerteza a
respeito da atuação do governo no câmbio.

Às 10h50, a moeda norte-americana era cotada a 1,720
real, em queda de 0,41 por cento. Na véspera, o dólar subiu
1,11 por cento, interrompendo uma série de 10 baixas seguidas.

No exterior, o dólar perdia 0,17 por cento ante uma
cesta com as principais moedas. O iene se mantinha perto
de 85 ienes por dólar, após o Banco do Japão intervir no câmbio
pela primeira vez em seis anos na quarta-feira.

A tendência de valorização do real ao longo do mês tem sido
determinada pela expectativa de um volumoso ingresso de
recursos por parte da capitalização da Petrobras e de várias
outras emissões de títulos. Parte dessas entradas já se
concretizaram nas duas primeiras semanas do mês, com saldo
positivo de 2,114 bilhões de dólares.

"O mercado continua líquido, com bastante fluxo. Isso deve
deixar o dólar estancado, sem nenhum potencial de alta", disse
José Carlos Amado, operador de câmbio da corretora Renascença.

As entradas têm sido contrabalançadas por uma ação mais
firme do Banco Central, com cerca de 1 bilhão de dólares
adquiridos por dia desde sexta-feira segundo estimativas de
mercado, não-oficiais, que têm sido corroboradas pelo aumento
diário das reservas internacionais.

As compras em si não têm conseguido evitar a queda do
dólar, mas rumores de um possível leilão de swap cambial
reverso, na véspera, foram suficientes para provocar uma alta
de mais de 1 por cento da moeda norte-americana.

Na BM&FBovespa, os investidores estrangeiros mantiveram em
nível elevado suas posições vendidas em dólares, acima de 12
bilhões de dólares nos mercados futuro e de cupom cambial (DDI)
na quarta-feira.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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