CÂMBIO-Dólar opera perto da estabilidade em sessão volátil
SÃO PAULO, 8 de outubro (Reuters) - O dólar girava em torno da estabilidade nesta sexta-feira, sem firmar tendência clara após o relatório de emprego dos Estados Unidos surpreender analistas com o corte de 95 mil postos de trabalho. Às 10h41, a moeda norte-americana tinha oscilação negativa de 0,18 por cento, a 1,683 real. No […]
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2010 às 07h43.
SÃO PAULO, 8 de outubro (Reuters) - O dólar girava em torno
da estabilidade nesta sexta-feira, sem firmar tendência clara
após o relatório de emprego dos Estados Unidos surpreender
analistas com o corte de 95 mil postos de trabalho.
Às 10h41, a moeda norte-americana tinha oscilação
negativa de 0,18 por cento, a 1,683 real.
No exterior, o euro também exibia volatilidade,
mantendo-se pouco abaixo de 1,40 dólar. Em relação a uma cesta
com as principais moedas, o dólar caía 0,1 por cento .
A notícia de que os Estados Unidos perderam mais empregos
que o esperado em setembro aumentou a expectativa de que o
Federal Reserve ofereça mais estímulos à economia na próxima
reunião de política monetária, no início de novembro.
O dado, porém, era insuficiente para emplacar uma queda
consistente moeda norte-americana. O mercado estava atento
ainda ao encontro de autoridades financeiras do mundo todo, em
Washington, onde o câmbio é um dos principais assuntos.
O presidente do grupo de ministros das Finanças da zona do
euro, Jean-Claude Juncker, disse que o euro a 1,40 dólar está
muito alto e que o dólar não reflete os fundamentos econômicos.
Ele afirmou também que a Europa tem a mesma avaliação dos
Estados Unidos de que o iuan chinês está subvalorizado.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reiterou
que não tem uma meta específica para a taxa de câmbio, e que a
atuação no mercado visa a proteger o país do excesso de
liquidez. O BC tem comprado dólares duas vezes por dia.
No Brasil, o operador de câmbio de uma corretora em São
Paulo, que preferiu não ser identificado, atribuiu o repique de
alta do dólar logo após os dados de emprego a operações de giro
por alguns agentes de mercado. "O pessoal da Ptax (taxa média
do dólar, usada para ajuste de derivativos) aproveitou os dados
e puxou para passar casados na alta", afirmou.
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alvess)
SÃO PAULO, 8 de outubro (Reuters) - O dólar girava em torno
da estabilidade nesta sexta-feira, sem firmar tendência clara
após o relatório de emprego dos Estados Unidos surpreender
analistas com o corte de 95 mil postos de trabalho.
Às 10h41, a moeda norte-americana tinha oscilação
negativa de 0,18 por cento, a 1,683 real.
No exterior, o euro também exibia volatilidade,
mantendo-se pouco abaixo de 1,40 dólar. Em relação a uma cesta
com as principais moedas, o dólar caía 0,1 por cento .
A notícia de que os Estados Unidos perderam mais empregos
que o esperado em setembro aumentou a expectativa de que o
Federal Reserve ofereça mais estímulos à economia na próxima
reunião de política monetária, no início de novembro.
O dado, porém, era insuficiente para emplacar uma queda
consistente moeda norte-americana. O mercado estava atento
ainda ao encontro de autoridades financeiras do mundo todo, em
Washington, onde o câmbio é um dos principais assuntos.
O presidente do grupo de ministros das Finanças da zona do
euro, Jean-Claude Juncker, disse que o euro a 1,40 dólar está
muito alto e que o dólar não reflete os fundamentos econômicos.
Ele afirmou também que a Europa tem a mesma avaliação dos
Estados Unidos de que o iuan chinês está subvalorizado.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reiterou
que não tem uma meta específica para a taxa de câmbio, e que a
atuação no mercado visa a proteger o país do excesso de
liquidez. O BC tem comprado dólares duas vezes por dia.
No Brasil, o operador de câmbio de uma corretora em São
Paulo, que preferiu não ser identificado, atribuiu o repique de
alta do dólar logo após os dados de emprego a operações de giro
por alguns agentes de mercado. "O pessoal da Ptax (taxa média
do dólar, usada para ajuste de derivativos) aproveitou os dados
e puxou para passar casados na alta", afirmou.
(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alvess)