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CÂMBIO-Dólar acompanha apetite por risco no exterior e cai

SÃO PAULO, 1o de fevereiro (Reuters) - O dólar operava em queda nesta terça-feira, acompanhando o bom humor nos mercados internacionais, com investidores à procura de ativos de risco. Às 10h53, o dólar era vendido a 1,667 real, com desvalorização de 0,42 por cento. Frente a uma cesta de moedas , a divisa norte-americana perdia […]

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 09h54.

SÃO PAULO, 1o de fevereiro (Reuters) - O dólar operava em
queda nesta terça-feira, acompanhando o bom humor nos mercados
internacionais, com investidores à procura de ativos de risco.

Às 10h53, o dólar era vendido a 1,667 real, com
desvalorização de 0,42 por cento. Frente a uma cesta de moedas
, a divisa norte-americana perdia 0,50 por cento. O euro
ganhava 0,57 por cento, a 1,3766 dólar, após ter
atingido máxima em 10 semanas.

As bolsas europeias operavam em alta, assim como os índices
futuros de Wall Street.

"Hoje, até mais claramente do que ontem, estamos
acompanhando o mercado internacional. Os investidores estão
saindo um pouco dos Treasuries e do ouro e indo para
investimento em renda variável", explicou Mário Battistel,
gerente de câmbio da Fair Corretora.

"E aqui, além da renda variável, também tem a renda fixa
que atrai muito dinheiro", completou.

Prevalece no ambiente internacional a visão de que o Banco
Central Europeu (BCE) poderá subir o juro antes do Federal
Reserve, em meio a dados positivos sobre a zona do euro. A
atividade manufatureira na região subiu mais que o previsto em
janeiro, com melhora em países periféricos, com exceção da
Grécia. [ID:nN01275226]

Os Estados Unidos divulgam nesta terça-feira os dados sobre
a atividade no setor manufatureiro e os investidores devem
comparar os números para ver se corroboram com a avaliação
sobre o juro.

Por aqui, os investidores seguem monitorando a atuação do
Banco Central, que realizou na véspera três leilões de compra
de dólar a termo e dois leilões de compra à vista.

Battistel acredita que a pressão sobre a cotação que poderá
vir dos leilões a termo deve acontecer na liquidação -- as
operações têm liquidação em 9, 16 e 23 de fevereiro --, mas
ressaltou que é preciso saber o volume das compras. "Se foi um
volume pequeno, não tem muita pressão", explicou.

(Por Nathália Ferreira; Edição de Vanessa Stelzer)

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