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BTG avalia 6 ações de bancos para 2013

As instituições financeiras estão em um tipo de beco sem saída, estimam os analistas

(ALAN MARQUES)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 16h43.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h47.

São Paulo - Depois de um 2012 turbulento para os bancos no mundo, muitos dos problemas devem permanecer para os bancos brasileiros agora em 2013. Nesse começo de ano, o BTG reitera sua visão cautelosa em relação ao valuation da maioria dos bancos. Em geral, a opinião dos analistas é de que carregar as ações dos bancos com estratégias de compra ou manutenção não é um caminho sustentável. Para o BTG, os bancos estão num beco sem saída: se os estímulos à economia brasileira realizados pelo governo federal não produzirem os efeitos desejados, as expectativas de crescimento do PIB vão sofrer. Por outro lado, se as medidas forem efetivas, o crescimento da economia vai ser acompanhado provavelmente de uma alta inflação. Ou seja, de qualquer forma, a situação ficaria complicada para os bancos de varejo.
  • 2. Santander

    2 /8(Dan Kitwood/Getty Images)

  • Veja também

    O BTG aumentou a recomendação dos papéis do Santander ( SANB11 ) de venda para neutra. O preço-alvo é de 15 reais por ação - potencial de desvalorização de 0,4% em relação aos preços atuais.
  • 3. Itaú

    3 /8(Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS)

  • Entre os bancos privados, o Itaú ( ITUB4 ) é o preferido. A recomendação é neutra e o preço-alvo para os papéis é de 32 reais - potencial de desvalorização de 8,15% em relação aos preços atuais.
  • 4. Bradesco

    4 /8(Egberto Nogueira/ Imafotogaleria)

    Em relação ao Bradesco ( BBDC4 ) o BTG se posiciona de forma mais cautelosa, dado seu valor já mais caro na bolsa. Os múltiplos do Bradesco se expandiram em 2012, enquanto o banco superou seus pares privados em desempenho. Dessa forma, o analista acredita que o valuation atual deixa pouco espaço para surpresas positivas e um desempenho ainda melhor. A recomendação é “neutral” e o preço-alvo para os papéis é de 33 reais - potencial de desvalorização de 11,8%.
  • 5. Banco do Brasil

    5 /8(Divulgacao)

    Em relação aos bancos públicos, a situação é um pouco mais otimista. “Estamos confiantes de que os bancos públicos continuarão no o ritmo de emprestar dinheiro com spreads mais baixos e se os bancos privados não seguirem o exemplo, eles estarão sujeitos a perder uma parcela de mercado”, afirma Marcelo.
  • 6. Daycoval

    6 /8(Reprodução)

    O Daycoval ( DAYC4 ) é o preferido entre os bancos médios. “Ele está em ótima forma e pronto para crescer se a economia engrenar”, diz o analista. A recomendação é de compra visto que o BTG acredita que a ação oferece uma relação risco/retorno muito atrativa para quem quer manter os papéis por 12 meses. O preço-alvo é de 12 reais, o que representa um potencial de valorização de 17,9% em relação ao preço atual.
  • 7. ABC Brasil

    7 /8(EXAME.com/Divulgação)

    O outro banco médio escolhido é o ABC Brasil ( ABCB4 ), visto que é um banco “extremamente consistente com crescimento moderado de empréstimo, ativos de forte qualidade e adequadas métricas de lucratividade”. O preço-alvo é de 17,50 reais (potencial de valorização de 22,8%) e, embora a recomendação seja de compra, o analista recomenda esperar um melhor ponto de entrada.
  • 8. As projeções do Santander para 5 ações de consumo

    8 /8(Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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