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Brent sobe, operadores cautelosos sobre exportações líbias

Preços do Brent recuaram 6 dólares por barril na semana passada, após a Líbia dizer que iria retomar a produção do campo petrolífero de El-Sharara


	Exploração de petróleo: às 9h51, o Brent subia 0,66 dólar, a 107,81 dólares por barril, após fechar em baixa no dia anterior, enquanto os futuros do petróleo norte-americano avançava 0,27 dólar, a 92,60 dólares
 (Getty Images)

Exploração de petróleo: às 9h51, o Brent subia 0,66 dólar, a 107,81 dólares por barril, após fechar em baixa no dia anterior, enquanto os futuros do petróleo norte-americano avançava 0,27 dólar, a 92,60 dólares (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 23h46.

Londres - Os futuros do petróleo Brent operavam em alta nesta quinta-feira, com a cautela superando as perspectivas de uma solução para o impasse sobre as exportações de petróleo da Líbia.

Às 9h51 (horário de Brasília), o Brent subia 0,66 dólar, a 107,81 dólares por barril, após fechar em baixa no dia anterior, enquanto os futuros do petróleo norte-americano avançava 0,27 dólar, a 92,60 dólares.

Os preços do Brent recuaram 6 dólares por barril na semana passada, após a Líbia dizer que iria retomar a produção do campo petrolífero de El-Sharara.

O campo produz atualmente cerca de 650 mil barris por dia (bpd) de petróleo, dos quais 510 mil bpd estão sendo exportados, disse o ministro do Petróleo, Abdelbari Arusi, à Reuters na quarta-feira.

Tal volume é bastante superior a uma mínima de 100 mil bpd no ano passado, mas ainda representa cerca de metade das exportações do país antes de protestos paralisarem o setor.

Segundo analistas, as expectativas de um rápido aumento das exportações para o volume de cerca de 1,4 milhão de bpd antes do início das greves nos campos em julho do ano passado evaporaram após um agravamento das tensões entre o governo em Trípoli e um grupo armado controlando três portos petrolíferos no norte do país.

"O mercado estava otimista sobre o desenvolvimento na Líbia, e está claro que o conflito está longe de estar resolvido, e ele está indo na direção errada", disse o analista chefe de commodities da SEB, Bjarne Schieldrop.

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