Mercados

Bradesco eleva preço-alvo para ações da Porto Seguro e SulAmérica

“Perspectivas para os próximos trimestres é positiva, mas já estão precificadas”, diz analista

Ações da Porto Seguro acumulam valorização de 27% em 2010 (Divulgação/Divulgação)

Ações da Porto Seguro acumulam valorização de 27% em 2010 (Divulgação/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 14h14.

São Paulo – Com base nos resultados referentes ao terceiro trimestre, o Bradesco comunicou nesta quinta-feira (11) os ajustes em seu portfólio do setor de seguros. Os preço-alvo para as ações da Porto Seguro (PSSA3) foi elevado de 26,90 reais para 28,90 reais. Os papéis da SulAmérica (SULA11) também tiveram projeções ajustadas; o preço-alvo passou de 20,70 reais para 24,80 reais. A recomendação de market perform (desempenho em linha com a média de mercado) foi mantida para ambas ações.

“As duas companhias mostraram bom desempenho operacional no terceiro trimestre deste ano e achamos que o último trimestre deve ser ainda melhor. No entanto, o atual valor das ações já reflete essa perspectiva positiva”, afirma Carlos Firetti. O relatório destaca que os papéis da Porto Seguro operam em múltiplos de 10,7 vezes (preço/lucro 2011), enquanto SulAmerica negocia em 9,9 vezes (preço/lucro 2011).

Para Firetti, o setor de seguros é bastante competitivo no Brasil e, com isso, as companhias deverão manter preço melhores conforma haja uma gradativa melhora nos lucros e, principalmente, quando o Banco do Brasil iniciar suas operações junto à Mapfre. “Além disso, apesar deste setor se relativamente cíclico, nós esperamos um bom 2011 às duas empresas”, finaliza o analista.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertassetor-de-segurosAçõesPorto SeguroMercado financeiroSulAméricaAnálises fundamentalistas

Mais de Mercados

Klabin distribui R$ 1,11 bi em dividendos e emite novas ações

Stellantis vai levar minicarro elétrico da Fiat aos EUA após fala de Trump

Lenda dos investimentos compara Oriente Médio ao Vale do Silício

Coisas estranhas em Wall Street: séries podem derrubar ações da Netflix