Operadores na Bovespa: às 10h11, o Ibovespa subia 0,97%, aos 46.699,48 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 10h11.
São Paulo - A Bovespa abriu o pregão desta quinta-feira, 22, em alta, pegando carona no sinal positivo exibido pelos índices futuros das bolsas de Nova York e relegando os ajustes técnicos que caberiam após a puxada de ontem, quando encerrou no maior patamar em cerca de duas semanas.
Os mercados acionários ao redor do mundo aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em instantes.
Às 10h11, o Ibovespa subia 0,97%, aos 46.699,48 pontos, não muito distante da pontuação máxima do dia, aos 49.833 pontos (+1,24%). O índice à vista ainda não operou em baixa hoje.
No mesmo horário, no mercado futuro em Wall Street, o Dow Jones ganhava 0,22% e o S&P 500 crescia 0,20%, à espera do BCE e dos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos, entre outros indicadores norte-americanos previstos para o dia.
Já as principais bolsas europeia operam sem direção única, com algumas delas alternando entre pequenas altas e baixas, antes do fim do encontro do BCE.
A expectativa é de que a autoridade monetária anuncie o início de compras de bônus soberanos por meio de um programa conhecido como relaxamento quantitativo (QE), nos moldes do que já foi testado nos Estados Unidos, Reino Unido e no Japão.
O anúncio da decisão será feito às 10h45, seguido de coletiva de imprensa com o presidente da instituição, Mario Draghi, às 11h30.
Ainda no mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt caía 0,14% e a de Paris tinha leve alta de 0,02%, enquanto a de Londres subia 0,52%.
Segundo um operador da mesa de renda variável ouvido pelo Broadcast, se o BCE ratificar a expectativa de um programa consistente de compra de títulos, "teoricamente é ótimo para o Brasil" e a Bolsa pode continuar subindo hoje, "porque é mais dinheiro barato à disposição para especulação".
O profissional lembra que o juro brasileiro continuar muito mais convidativo do que o praticado nas principais economias maduras, favorecendo a entrada para o capital especulativo.
"Estamos com uma taxa de juros lá no alto e o País não corre o risco de quebrar, então, seguindo essa lógica, nos tornamos o melhor lugar do mundo para investir", emenda.