Bovespa renova mínimas após abertura em Nova York

São Paulo - A Bovespa engatou o sinal negativo nesta quinta-feira, 25, e renovou as mínimas após a abertura das bolsas em Nova York, refletindo a cautela dos investidores com indicares mistos nos Estados Unidos e também com o cenário eleitoral brasileiro.

A próxima sondagem de intenções de voto, a do Datafolha, deve sair a partir de sexta-feira, 26, e após as pesquisas recentes terem mostrado melhora da presidente Dilma como candidata à reeleição, o investidor hesita em assumir posições.

As ações das estatais seguem sensíveis a esse cenário de incertezas e operam em baixa. Os papéis da Vale são pressionados pela queda dos preços do minério de ferro.

Às 10h32, o Ibovespa caía 0,98%, aos 56.269,86 pontos, na mínima. Petrobras PN (-1,09%), Petrobras ON (-1,10%), Eletrobras ON (-0,57%), Banco do Brasil ON (-1,53%), Vale PNA (-2,38%), Vale ON (-2,10%). Os papéis dos bancos também cediam, com Itaú Unibanco PN (-1,26%) e Bradesco PN (-1,43%).

Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego subiram para 293 mil na semana passada, um pouco melhor que a previsão de alta para 296 mil pedidos.

Ainda assim, a média dos pedidos segue nos menores níveis em oito anos. Já as encomendas de bens duráveis mostraram queda de 18,2% em agosto, contrariando expectativa de redução menor, de 17,5%.

Os juros dos Treasuries mais longos seguiram em queda após a divulgação de dados de encomendas de bens duráveis e de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, com a liquidação de quarta-feira, 24, e a continuidade do rendimento baixo de bônus europeus atraindo novos compradores.

Às 10h31, o juro da T-note de 10 anos recuava a 0,539%. Logo após a abertura, o Dow Jones caía 0,31%, o Nasdaq perdia 0,33% e o S&P 500 recuava 0,34%. As ações da Apple eram destaque de baixa, em -1,36%, diante reclamações de usuários do sistema operacional do iPhone 6, que foi lançada recentemente.

Em tempo: A França informou hoje que estuda estender sua campanha de ataques aéreos para a Síria e está intensificando a segurança em locais púbicos depois de militantes ligados ao Estado Islâmico terem decapitado um refém francês, segundo autoridades francesas.