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Bovespa perde fôlego e recua 0,20%

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em baixa queda de 0,20%, aos 68.257,22 pontos

Na mínima, atingiu 67.797 pontos (-0,87%) e, na máxima, registrada pela manhã, de 68.970 pontos (+0,84%) (©AFP / Yasuyoshi Chiba)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 18h11.

São Paulo - Depois de registrar a maior alta em 11 meses ontem, hoje a Bovespa perdeu fôlego e encerrou em queda, mas manteve o nível de 68 mil pontos recuperado na véspera. O movimento acompanhou o enfraquecimento dos índices acionários em Nova York. A ausência de notícias relevantes abriu espaço para alguns investidores embolsarem parte dos lucros recentes (até ontem o Ibovespa acumulava ganho superior a 20%). A valorização das ações da Petrobras impediram uma queda maior do Ibovespa.

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em baixa queda de 0,20%, aos 68.257,22 pontos. Na mínima, atingiu 67.797 pontos (-0,87%) e, na máxima, registrada pela manhã, de 68.970 pontos (+0,84%). O giro financeiro somou R$ 7,517 bilhões. Os dados são preliminares.

Para o sócio diretor da Título Corretora Marcio Cardoso, o cenário externo segue instável, e isso leva alguns investidores a embolsarem lucros toda vez que a Bolsa tem uma forte apreciação. "Realização depois de uma forte alta é natural, porque não está claro se vale a pena comprometer uma quantidade grande de capital (em ativo de risco), com um cenário externo incerto", disse.

As ações da Petrobras, ao contrário dos papéis da Vale, fecharam em alta, mas reduziram os ganhos na segunda etapa dos negócios. Juntas, as ON e PN da petroleira movimentaram cerca de R$ 1,1 bilhão. Alvo de muitas especulações, recentemente sobre possível reajuste de combustíveis, hoje os rumores são de que a Petrobras poderia anunciar em breve uma redução do capex (investimentos), segundo apurou a Agência Estado.

Os papéis da Vale, que ontem subiram mais de 5%, enfrentam uma típica realização de lucros. A ON recuou 0,94% e a PNA, -1,18%.

Diante do noticiário doméstico e externo mais brando hoje, os investidores centraram as atenções na fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke. O chairmam afirmou que, apesar de alguns sinais recentes de melhora, a recuperação da economia tem ficado em um nível baixo considerado frustrante. Os testes de estresse feitos com os bancos norte-americanos continuaram repercutindo, mas hoje olhando o outro lado da notícia: a reprovação de quatro bancos, entre eles o Citigroup, dos 19 que foram avaliados.

As bolsas norte-americanas também sucumbiram à euforia da véspera e fecharam de lado. O índice Dow Jones e o Nasdaq tiveram alta modesta, de 0,12% e 0,03%, respectivamente, enquanto o S&P recuou 0,12%.

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São Paulo - Depois de registrar a maior alta em 11 meses ontem, hoje a Bovespa perdeu fôlego e encerrou em queda, mas manteve o nível de 68 mil pontos recuperado na véspera. O movimento acompanhou o enfraquecimento dos índices acionários em Nova York. A ausência de notícias relevantes abriu espaço para alguns investidores embolsarem parte dos lucros recentes (até ontem o Ibovespa acumulava ganho superior a 20%). A valorização das ações da Petrobras impediram uma queda maior do Ibovespa.

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em baixa queda de 0,20%, aos 68.257,22 pontos. Na mínima, atingiu 67.797 pontos (-0,87%) e, na máxima, registrada pela manhã, de 68.970 pontos (+0,84%). O giro financeiro somou R$ 7,517 bilhões. Os dados são preliminares.

Para o sócio diretor da Título Corretora Marcio Cardoso, o cenário externo segue instável, e isso leva alguns investidores a embolsarem lucros toda vez que a Bolsa tem uma forte apreciação. "Realização depois de uma forte alta é natural, porque não está claro se vale a pena comprometer uma quantidade grande de capital (em ativo de risco), com um cenário externo incerto", disse.

As ações da Petrobras, ao contrário dos papéis da Vale, fecharam em alta, mas reduziram os ganhos na segunda etapa dos negócios. Juntas, as ON e PN da petroleira movimentaram cerca de R$ 1,1 bilhão. Alvo de muitas especulações, recentemente sobre possível reajuste de combustíveis, hoje os rumores são de que a Petrobras poderia anunciar em breve uma redução do capex (investimentos), segundo apurou a Agência Estado.

Os papéis da Vale, que ontem subiram mais de 5%, enfrentam uma típica realização de lucros. A ON recuou 0,94% e a PNA, -1,18%.

Diante do noticiário doméstico e externo mais brando hoje, os investidores centraram as atenções na fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke. O chairmam afirmou que, apesar de alguns sinais recentes de melhora, a recuperação da economia tem ficado em um nível baixo considerado frustrante. Os testes de estresse feitos com os bancos norte-americanos continuaram repercutindo, mas hoje olhando o outro lado da notícia: a reprovação de quatro bancos, entre eles o Citigroup, dos 19 que foram avaliados.

As bolsas norte-americanas também sucumbiram à euforia da véspera e fecharam de lado. O índice Dow Jones e o Nasdaq tiveram alta modesta, de 0,12% e 0,03%, respectivamente, enquanto o S&P recuou 0,12%.

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