São Paulo - O principal índice das ações brasileiras tentava se manter em território positivo nesta segunda-feira, após a forte queda das últimas três sessões.

Às 12h39, o Ibovespa <.BVSP> subia 0,19 por cento, a 66.825 pontos. O giro do pregão era de 1,2 bilhão de reais.

Em apenas três dias, o índice teve queda acumulada de quase 4 por cento, recuando ao menor nível desde setembro. Com a alta desta sessão, o Ibovespa opera pouco abaixo da média móvel dos últimos 200 dias --importante nível gráfico.

No exterior, a estabilidade dos principais índices após uma sexta-feira de bastante preocupação com os protestos no Egito dava tranquilidade para os investidores procurarem boas oportunidade de compras depois da baixa da semana passada.

A maior parte das ações operava em alta, com destaque para os setores de consumo e imobiliário, que estiveram entre as mais castigadas em meio às incertezas com a política fiscal do governo e com o tamanho da alta dos juros ao longo deste ano.

Lojas Renner subia 2,96 por cento, a 48,70 reais, e MRV avançava 0,85 por cento, a 14,22 reais.

Usiminas ON , afetada pelo interesse da CSN em um possível aumento da participação na companhia, tinha alta de 3,81 por cento, a 24,00 reais.

O banco Bradesco , que pela manhã divulgou aumento de 37 por cento no lucro no quarto trimestre, operava em leve queda, 0,26 por cento, a 31,19 reais. [ID:nN31192181]

"Aparentemente o resultado foi bom, mas o mercado está mais focado nos elementos macro(econômicos)", disse Gustavo Brunetto, operador da corretora Solidus, em Porto Alegre.

Na ponta negativa, as ações da TAM recuavam 4,46 por cento, a 37,67 reais, após o processo de fusão com a LAN ser paralisado para consultas pela autoridade de proteção à concorrência no Chile. [ID:nN29118077]

No Chile, as ações da LAN caíam 2,18 por cento.

As ações mais líquidas da Bovespa mostravam comportamento distinto. Petrobras PN subia 0,49 por cento, a 26,80 reais, e Vale PN caía 0,53 por cento, a 50,78 reais.