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Bovespa fecha em queda, mas acumula alta de 2,5% na semana

O pregão abriu mais fraco, dando continuidade à correção iniciada na véspera e caiu quase 1% na mínima do dia, a 67.157 pontos

Bovespa: segundo operadores, a sessão foi marcada ainda pela pressão para formação de preços para o exercício de opções sobre ações que acontece na segunda-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 19h21.

São Paulo - A bolsa paulista encerrou esta sexta-feira com seu principal índice levemente em território negativo, após o movimento de ajuste perder força perto do fechamento da sessão, marcada por divulgações de resultados trimestrais.

O Ibovespa recuou 0,1 por cento, a 67.748 pontos. O volume financeiro somou 7,69 bilhões de reais.

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Na semana, a alta foi de 2,46 por cento.

O pregão abriu mais fraco, dando continuidade à correção iniciada na véspera e caiu quase 1 por cento na mínima do dia, a 67.157 pontos.

No entanto, o movimento perdeu força durante a tarde, chegando a zerar as perdas, conforme ações de empresas com peso relevante no Ibovespa, como Vale, anularam as perdas e passaram ao terreno positivo.

Segundo operadores, a sessão foi marcada ainda pela pressão para formação de preços para o exercício de opções sobre ações que acontece na segunda-feira.

Destaques

- RAIA DROGASIL ON caiu 2,09 por cento, revertendo os ganhos iniciais para figurar entre os destaques de baixa do Ibovespa. Segundo operadores, os resultados do quarto trimestre da empresa, que mostraram alta de 8,5 por cento no lucro ajustado ante igual período do ano anterior, foram positivos, mas o preço elevado da ação abriu espaço para algum ajuste. Os executivos da empresa afirmaram que a rede de drogarias planeja entrar em três novos Estados em 2017 e reforçar a presença naqueles em que já atua.

- MARFRIG ON caiu 3,05 por cento, a maior baixa do Ibovespa, acentuando as perdas iniciadas na véspera depois de atingir o maior patamar de fechamento desde setembro de 2014 mais cedo nesta semana.

- PETROBRAS PN caiu 1,58 por cento e PETROBRAS ON perdeu 1,47 por cento, mantendo a trajetória negativa mesmo com os preços do petróleo no mercado internacional reduzindo as perdas perto do fim do dia. [O/R]

- USIMINAS PNA fechou em leve queda de 0,18 por cento, após ter caído 1,8 por cento mais cedo. A empresa reportou seu décimo prejuízo líquido trimestral consecutivo devido ao menor volume de vendas em todas as unidades de negócios e ao aumento das despesas. Analistas do BTG Pactual consideraram o resultado do quarto trimestre fraco à primeira vista, com o Ebitda ajustado abaixo da sua estimativa, mostrando "certo grau de poluição e alguns fatores com recorrência questionável.

- VALE PNA subiu 1,26 por cento e VALE ON avançou 0,89 por cento, anulando as perdas vistas mais cedo, em sessão de alta nos preços do minério de ferro na China.

- RUMO LOGÍSTICA ON subiu 3,98 por cento, em um dos melhores desempenhos do Ibovespa, apesar de ter divulgado na noite passada prejuízo de 319 milhões de reais no quatro trimestre na base proforma. Segundo analistas do BTG Pactual, que têm recomendação de "compra" para os papéis, as projeções de longo prazo da empresa para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) amparam a visão de crescimento forte continuado. A Rumo projeta Ebitda de 2,6 bilhões a 2,8 bilhões de reais em 2017, e de 4,4 bilhões a 4,6 bilhões de reais em 2020.

- GOL PN, que não faz parte do Ibovespa, avançou 8,15 por cento, liderando os ganhos do índice de small caps. A companhia aérea reportou prejuízo líquido de 30,2 milhões de reais no quarto trimestre, muito abaixo da perda de 1,13 bilhão de reais um ano antes.

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