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Bovespa fecha em leve alta, após renovar máxima em 15 meses

As atenções dos investidores se dispersaram entre resultados corporativos trimestrais, o desempenho das bolsas em Nova York e o cenário político doméstico


	Bolsas: as atenções dos investidores se dispersaram entre resultados corporativos trimestrais, o desempenho das bolsas em Nova York e o cenário político doméstico
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Bolsas: as atenções dos investidores se dispersaram entre resultados corporativos trimestrais, o desempenho das bolsas em Nova York e o cenário político doméstico (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 18h49.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou com leve valorização nesta terça-feira, com as atenções dos investidores se dispersando entre resultados corporativos trimestrais, o desempenho das bolsas em Nova York e o cenário político doméstico.

Após ter ensaiado uma alta mais robusta no começo do dia, o Ibovespa perdeu força e fechou a sessão com variação positiva de 0,09 por cento, a 57.689 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,5 bilhões de reais.

Durante o pregão, índice chegou a subir 0,8 por cento, renovando a máxima intradia desde maio do ano passado. A expectativa pela votação do projeto de renegociação da dívida dos Estados com a União, na Câmara dos Deputados, e a sessão para votar no Senado a pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff, uma das etapas do processo de impeachment, seguiram no radar do mercado.

Como nenhum dos assuntos foi votado até o final do pregão, os negócios acabaram tendo referência maior nas bolsas norte-americanas, que também fecharam no azul, mas com menor intensidade do que mais cedo, após queda do preço do petróleo.

Em relatório, a equipe de analistas da Guide Investimentos afirmou que as sinalizações dos bancos centrais no exterior seguem contribuindo para sustentar os mercados, apesar de um cenário desafiador em termos de crescimento e inflação.

Usiminas teve o segundo melhor desempenho do Ibovespa, com alta de 3,26 por cento, em dia positivo para o setor de metais. Após o fim do pregão, a empresa informou que trabalha para alcançar lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de no mínimo 1,2 bilhão de reais em 2017 para fazer frente a obrigações financeiras e investimentos.

Vale ganhou 1,59 por cento nas preferenciais, com os contratos futuros de minério de ferro na China subindo a novas máximas de dois anos antes de reduzir ganhos. A Vale divulgou que os investimentos este ano devem ficar entre 5,5 bilhões e 6 bilhões de dólares.

Smiles recuou 1,86 por cento, mesmo após divulgar lucro no segundo trimestre 38 por cento maior do que o apurado no mesmo período de 2015.

Petrobras recuou 0,25 por cento nas preferenciais e 0,51 por cento nas ordinárias, na esteira do recuo dos preços do petróleo no exterior. A companhia divulga seus resultados do segundo trimestre na próxima quinta-feira.

Via Varejo, que não faz parte do Ibovespa, cedeu 3,8 por cento, após anúncio de que vai combinar seus negócios com a Cnova no Brasil, o que deve gerar milhões em economias logísticas. Analistas da Brasil Plural afirmaram que as condições do negócio não são tão favoráveis para acionistas da Via Varejo. "De acordo com nossas estimativas, Cnova Brasil será avaliada... próximo do múltiplo corrente de B2W, que já acreditamos ser caro devido ao problema atual nas operações", escreveram em e-mail a clientes.

Grupo Pão de Açúcar, que controla Via Varejo, fechou com variação positiva de 0,02 por cento. - ITAÚSA recuou 0,12 por cento, após divulgar avanço de 18 por cento no lucro do segundo trimestre ante o mesmo período de 2015.

Suzano e Fibria recuaram 1,45 e 1,18 por cento, respectivamente, após os preços semanais da celulose de fibra curta, medidos pela consultoria Foex, caírem na China e na Europa. "O mercado de celulose segue pressionado, com demanda ainda tímida nos principais mercados e renegociações por conta da desvalorização cambial", afirmou a Guide Investimentos.

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