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Bovespa cai mais de 2% com aversão ao risco no exterior

A Bovespa abriu em forte baixa e perdia há pouco mais de 2%, afetados pelo mau humor no exterior


	Bovespa: lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura com queda consistente
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura com queda consistente (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 10h21.

São Paulo - A Bovespa abriu nesta sexta-feira, 15, em forte baixa e perdia há pouco mais de 2%. Os negócios domésticos são afetados pelo mau humor no exterior.

Lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura com queda consistente e as principais bolsas europeias cediam mais de 1%, em resposta ao retorno do petróleo para abaixo de US$ 30 o barril e com a entrada da Bolsa de Xangai no chamado "território baixista".

Às 10h33, o Ibovespa caía 2,12%, aos 38.661,55 pontos. A queda era generalizada. Entre as ações que mais sofriam, Petrobras PN perdia 7,03% e ON, 5,81%. Vale recuava 5,05% no papel PNA e 5,08% no ON.

O futuro do Dow Jones caía 1,77%. A Bolsa de Frankfurt recuava 1,66%. O petróleo tipo Brent tinha baixa de 4,40%, a US$ 29,52 o barril, no horário mencionado.

Em relação à commodity, o desempenho é influenciado pelas preocupações com a China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Também há o temor com o impacto da provável ampliação das exportações do Irã caso sejam removidas efetivamente as sanções internacionais contra o país.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade da Organização das Nações Unidas (ONU), poderá divulgar ainda nesta sexta um relatório sobre o programa nuclear do Irã, abrindo caminho para o fim das sanções internacionais impostas a Teerã. Na quinta-feira, 14, o país anunciou que removeu o núcleo sensível de seu reator nuclear da usina de água pesada de Arak, como parte do histórico acordo assinado com seis potências globais, em julho do ano passado, para restringir seu programa nuclear.

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