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Bovespa avança em linha com exterior

Às 10h26, o Ibovespa subia 1,43%, aos 48.688 pontos


	BM&FBovespa: às 10h22, Petrobras PN subia 1,68% e a ON, 1,49%
 (Nacho Doce/Reuters)

BM&FBovespa: às 10h22, Petrobras PN subia 1,68% e a ON, 1,49% (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 10h09.

São Paulo - A manhã é positiva para os mercados acionários pelo mundo, como mostram as bolsas europeias e a Bovespa, amparadas na queda mais amena dos preços do petróleo, na expectativa da adoção de estímulos de liquidez na Europa e da adoção de um ajuste fiscal firme no Brasil. Em Wall Street, os índices futuros de ações também avançam. Às 10h26, o Ibovespa subia 1,43%, aos 48.688 pontos.

Como o destaque da agenda da quarta-feira, a ata da última reunião do Federal Reserve, será conhecido às 17 horas, portanto, com os negócios já encerrados na Bovespa, o mercado opera de olho em outros eventos no exterior e também a partir da expectativa de um ajuste fiscal consistente no Brasil e que evite uma alta muito forte da Selic.

Logo mais, nos EUA, serão conhecidos o dado de emprego no setor privado, medido pela ADP, em dezembro às 11h15; a balança comercial em novembro, às 11h30; os estoques semanais de petróleo bruto do Departamento de Energia (DoE), às 13h30.

De volta ao front doméstico, de acordo com informação publicada ontem pelo Broadcast, um corte no Orçamento na faixa de R$ 65 bilhões está praticamente definido, mas o governo teme anunciar a medida antes da aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, o que só deve ocorrer em março. Uma saída discutida é o inédito corte dos duodécimos.

Sem ter o Orçamento aprovado, os ministérios e secretarias podem gastar apenas 1/12 (um doze avos) do total de despesas previstas no ano.

A ideia seria reduzir ainda mais os gastos que o governo pode fazer até março, quando o Planalto espera ter o Orçamento aprovado pelos parlamentares.

A recuperação exibida pela Bolsa nos primeiros negócios esteve calcada em altas dos principais papéis como bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas.

Às 10h22, Petrobras PN subia 1,68% e a ON, 1,49%, após a empresa ter divulgado ontem que concluiu com sucesso a negociação com credores que demandavam demonstração contábil do terceiro trimestre de 2014 revisado pelo auditor externo até final de janeiro de 2015. Os preços do petróleo, que mais cedo avançavam, voltavam a cair.

Às 10h19, o barril do Brent para fevereiro na ICE estava em US$ 50,76% (-0,67%) e o mesmo vencimento do WTI na Nymex recuava 0,13%, a US$ 47,87.

Vale ON tinha alta de 1,65% e a PNA de 1,71%. Entre as siderúrgicas, Gerdau PN avançava 3,61%; Usiminas PN, +3,26% e CSN ON, +3,28%.

Conforme noticiou ontem o Broadcast, um aumento de preços entre 5% e 8%, dependendo do produto siderúrgico, foi anunciado à rede de distribuição de aço pelas siderúrgicas, incluindo Gerdau, Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), segundo fontes com conhecimento no assunto.

Nos bancos, o principal papel do índice à vista, Itaú Unibanco PN, tinha valorização de 1,85%.

Na Europa, as bolsas seguem com ganhos firmes, alimentados pela expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) adote um programa de recompra de bônus para ajudar na recuperação da zona do euro, por sua vez, reforçada pela divulgação do índice de preços ao consumidor da região, que caiu 0,2% no mês passado, a primeira queda desde outubro de 2009. Às 10h16, a Bolsa de Frankfurt avançava 1,16%; a de Londres, 1,15%.

A Bolsa de Paris apresentava aumento de 1,28%, aparentemente sem se abalar com o ataque a sede de uma revista satírica que deixou pelo menos 11 mortos na capital francesa nesta quarta-feira.

Os homens abriram fogo contra o estúdio com rifles automáticos AK-47 antes de fugirem do local. O presidente da França, François Hollande, elevou o alerta antiterrorismo para o nível mais alto após o episódio.

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