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Bovespa avança com rumores sobre Meirelles na Fazenda

A Bovespa fechou em alta por notícias corporativas e especulação sobre ida de Henrique Meirelles para comandar o Ministério da Fazenda

BM&FBovespa: Ibovespa subiu 1,86 por cento, a 47.065 pontos (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 16h55.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta de quase 2 por cento nesta quarta-feira, beneficiada pelo noticiário corporativo favorável e sob efeito de crescentes especulações sobre uma eventual ida do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o comando do Ministério da Fazenda .

O Ibovespa subiu 1,86 por cento, a 47.065 pontos. O giro financeiro totalizou 6,2 bilhões de reais.

Os rumores crescentes na mídia em torno da possível substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Meirelles repercutiu no pregão desde cedo.

Duas fontes afirmaram à Reuters que Levy tem "prazo de validade" no cargo, onde deve ficar até o final do ano, no máximo início de 2016.

O Deutsche Bank disse em relatório a clientes que segue cético sobre a possibilidade de Meirelles substituir Levy, mas afirmou que tal probabilidade tende a aumentar conforme se acentua a recessão na economia e não há sinais para o impasse político.

"A nomeação de Meirelles como ministro da Fazenda seria positiva para o mercado brasileiro no curto prazo, mas nós continuaríamos cautelosos para o médio prazo", disse o banco.

"Acreditamos que o governo continuaria a enfrentar dificuldades enormes para implementar um plano de austeridade fiscal e aprovar reformas estruturais no Congresso, independentemente de quem seja o ministro da Fazenda."

Nesse contexto, também repercutiram positivamente notícias favoráveis no campo fiscal, como a decisão do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), de reduzir a possibilidade de abatimento na meta de superávit primário do ano que vem a 20 bilhões de reais por investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobre 30 bilhões de reais pensados antes.

Nos Estados Unidos, os pregões experimentavam dia volátil, com dados sobre a economia chinesa e dados de empresas de varejo norte-americanas influenciando os negócios. O S&P 500 oscilava ao redor da estabilidade nesta tarde.

DESTAQUES

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 2,72 e 2,44 por cento, respectivamente, em meio a melhora do "humor" na bolsa, respondendo por relevante suporte da alta em razão do peso positivo no índice.

=KROTON EDUCACIONAL avançou 5,89 por cento, também entre as maiores contribuições positivas do índice, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre na quinta-feira.

A média de projeções de analistas consultados pela Reuters aponta avanço anual de 20,7 por cento no lucro líquido e 12,6 por cento na receita.

=VALE teve uma sessão volátil e fechou em queda de 0,24 por cento nas preferenciais de classe A, em sessão marcada por comentários do presidente-executivo da empresa sobre o rompimento de barragens da mineradora Samarco, joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Biliton. Murilo Ferreira disse que a Vale e a BHP assumirão responsabilidade necessária como controladoras.

=ELETROBRAS subiu 3,97 por cento, em sessão de alta nas empresas do setor elétrico, embora longe das máximas, após a aprovação da MP 688 pela Câmara, que beneficia geradoras e que é vista por investidores como importante para dar segurança jurídica ao leilão de hidrelétricas agendado para 25 de novembro, com o qual o governo federal espera arrecadar até 17 bilhões de reais em bônus de outorga.

O texto vai ao Senado antes de ser convertido em lei.

=ECORODOVIAS avançou 1,55 por cento, após balanço do terceiro trimestre, apesar da forte queda no lucro líquido.

O banco UBS destacou que o resultado superou as expectativas, principalmente devido à redução nas despesas, assim como dados operacionais melhores na divisão de serviços e na Elog.

Os dados devem traz "algum alívio aos investidores, após a divulgação de resultados frustrantes em vários trimestres", disse o analista Rogerio Araujo, do UBS.

=PETROBRAS fechou em alta de 1,45 por cento nas preferenciais, a despeito da forte queda dos preços do petróleo.

A estatal e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) retomaram na tarde desta quarta-feira as negociações sobre a greve iniciada há quase duas semanas.

Texto atualizado às 17h54

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta de quase 2 por cento nesta quarta-feira, beneficiada pelo noticiário corporativo favorável e sob efeito de crescentes especulações sobre uma eventual ida do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o comando do Ministério da Fazenda .

O Ibovespa subiu 1,86 por cento, a 47.065 pontos. O giro financeiro totalizou 6,2 bilhões de reais.

Os rumores crescentes na mídia em torno da possível substituição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por Meirelles repercutiu no pregão desde cedo.

Duas fontes afirmaram à Reuters que Levy tem "prazo de validade" no cargo, onde deve ficar até o final do ano, no máximo início de 2016.

O Deutsche Bank disse em relatório a clientes que segue cético sobre a possibilidade de Meirelles substituir Levy, mas afirmou que tal probabilidade tende a aumentar conforme se acentua a recessão na economia e não há sinais para o impasse político.

"A nomeação de Meirelles como ministro da Fazenda seria positiva para o mercado brasileiro no curto prazo, mas nós continuaríamos cautelosos para o médio prazo", disse o banco.

"Acreditamos que o governo continuaria a enfrentar dificuldades enormes para implementar um plano de austeridade fiscal e aprovar reformas estruturais no Congresso, independentemente de quem seja o ministro da Fazenda."

Nesse contexto, também repercutiram positivamente notícias favoráveis no campo fiscal, como a decisão do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), de reduzir a possibilidade de abatimento na meta de superávit primário do ano que vem a 20 bilhões de reais por investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobre 30 bilhões de reais pensados antes.

Nos Estados Unidos, os pregões experimentavam dia volátil, com dados sobre a economia chinesa e dados de empresas de varejo norte-americanas influenciando os negócios. O S&P 500 oscilava ao redor da estabilidade nesta tarde.

DESTAQUES

=ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO subiram 2,72 e 2,44 por cento, respectivamente, em meio a melhora do "humor" na bolsa, respondendo por relevante suporte da alta em razão do peso positivo no índice.

=KROTON EDUCACIONAL avançou 5,89 por cento, também entre as maiores contribuições positivas do índice, antes da divulgação do balanço do terceiro trimestre na quinta-feira.

A média de projeções de analistas consultados pela Reuters aponta avanço anual de 20,7 por cento no lucro líquido e 12,6 por cento na receita.

=VALE teve uma sessão volátil e fechou em queda de 0,24 por cento nas preferenciais de classe A, em sessão marcada por comentários do presidente-executivo da empresa sobre o rompimento de barragens da mineradora Samarco, joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Biliton. Murilo Ferreira disse que a Vale e a BHP assumirão responsabilidade necessária como controladoras.

=ELETROBRAS subiu 3,97 por cento, em sessão de alta nas empresas do setor elétrico, embora longe das máximas, após a aprovação da MP 688 pela Câmara, que beneficia geradoras e que é vista por investidores como importante para dar segurança jurídica ao leilão de hidrelétricas agendado para 25 de novembro, com o qual o governo federal espera arrecadar até 17 bilhões de reais em bônus de outorga.

O texto vai ao Senado antes de ser convertido em lei.

=ECORODOVIAS avançou 1,55 por cento, após balanço do terceiro trimestre, apesar da forte queda no lucro líquido.

O banco UBS destacou que o resultado superou as expectativas, principalmente devido à redução nas despesas, assim como dados operacionais melhores na divisão de serviços e na Elog.

Os dados devem traz "algum alívio aos investidores, após a divulgação de resultados frustrantes em vários trimestres", disse o analista Rogerio Araujo, do UBS.

=PETROBRAS fechou em alta de 1,45 por cento nas preferenciais, a despeito da forte queda dos preços do petróleo.

A estatal e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) retomaram na tarde desta quarta-feira as negociações sobre a greve iniciada há quase duas semanas.

Texto atualizado às 17h54
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