Exame Logo

Bovespa abre em alta sob influência de China e EUA

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, após ter fechado o pregão de ontem no nível mais baixo do ano. Os dados econômicos divulgados hoje na China e nos Estados Unidos ainda não aliviam as preocupações quanto ao ritmo da economia global, mas abrem espaço para […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 10h46.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, após ter fechado o pregão de ontem no nível mais baixo do ano. Os dados econômicos divulgados hoje na China e nos Estados Unidos ainda não aliviam as preocupações quanto ao ritmo da economia global, mas abrem espaço para uma reabilitação dos negócios no Brasil. Os especialistas, contudo, ainda estão céticos quanto a uma melhora da Bolsa, diante de fatores técnicos que injetam uma dose extra de volatilidade aos negócios. Ainda há dúvidas se o sinal positivo vindo do exterior será replicado no Brasil até o fim da jornada. Às 10h26 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,70%, aos 62.454 pontos.

"O mercado está receoso, sem razões para motivação", avalia o economista da Senso Corretora, Antônio César Amarante. "Não há motivos para atrair o investidor para a ponta compradora, pois não há cenário atrativo para uma melhora porcentual dos preços das ações no curto prazo", justifica. O profissional ressalta, porém, que a agenda econômica do dia pode amortecer a tendência de baixa da Bolsa.

Mais cedo, os Estados Unidos informaram a primeira queda nas vendas do varejo em 11 meses, de 0,2% em maio. Porém, o número veio melhor que a previsão, de baixa de 0,6%. Já a inflação no atacado medida pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) acelerou um pouco mais que o previsto, para 0,2% em maio ante abril. A expectativa era de 0,1%. O núcleo do indicador, por sua vez, avançou 0,2%, na mesma base de comparação, como esperado.

Durante a madrugada, a China abriu uma série de dados de primeira grandeza, que mostraram que a inflação no país deverá seguir no foco. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) se acelerou no mês passado, para 5,5%, ante maio de 2010, na maior taxa anual desde julho de 2008. Horas após a divulgação do dado, o banco central chinês anunciou o sexto aumento da taxa do compulsório bancário em 2011, de 0,50 ponto porcentual, para 21,5%.

Do lado da atividade, contudo, os dados chineses sugeriram que a economia não está nem em superaquecimento nem em desaceleração, com um crescimento acima do esperado para a produção industrial em maio, de 13,3%, e alta de 16,9% nas vendas do varejo - ambos em base anual. "Esses dados foram um sopro positivo que emergiu de um vulcão em erupção", afirma Amarante, avaliando que os números anunciados aliviaram a tensão sobre os mercados globais e melhoram o clima para os negócios.

Veja também

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, após ter fechado o pregão de ontem no nível mais baixo do ano. Os dados econômicos divulgados hoje na China e nos Estados Unidos ainda não aliviam as preocupações quanto ao ritmo da economia global, mas abrem espaço para uma reabilitação dos negócios no Brasil. Os especialistas, contudo, ainda estão céticos quanto a uma melhora da Bolsa, diante de fatores técnicos que injetam uma dose extra de volatilidade aos negócios. Ainda há dúvidas se o sinal positivo vindo do exterior será replicado no Brasil até o fim da jornada. Às 10h26 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,70%, aos 62.454 pontos.

"O mercado está receoso, sem razões para motivação", avalia o economista da Senso Corretora, Antônio César Amarante. "Não há motivos para atrair o investidor para a ponta compradora, pois não há cenário atrativo para uma melhora porcentual dos preços das ações no curto prazo", justifica. O profissional ressalta, porém, que a agenda econômica do dia pode amortecer a tendência de baixa da Bolsa.

Mais cedo, os Estados Unidos informaram a primeira queda nas vendas do varejo em 11 meses, de 0,2% em maio. Porém, o número veio melhor que a previsão, de baixa de 0,6%. Já a inflação no atacado medida pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) acelerou um pouco mais que o previsto, para 0,2% em maio ante abril. A expectativa era de 0,1%. O núcleo do indicador, por sua vez, avançou 0,2%, na mesma base de comparação, como esperado.

Durante a madrugada, a China abriu uma série de dados de primeira grandeza, que mostraram que a inflação no país deverá seguir no foco. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) se acelerou no mês passado, para 5,5%, ante maio de 2010, na maior taxa anual desde julho de 2008. Horas após a divulgação do dado, o banco central chinês anunciou o sexto aumento da taxa do compulsório bancário em 2011, de 0,50 ponto porcentual, para 21,5%.

Do lado da atividade, contudo, os dados chineses sugeriram que a economia não está nem em superaquecimento nem em desaceleração, com um crescimento acima do esperado para a produção industrial em maio, de 13,3%, e alta de 16,9% nas vendas do varejo - ambos em base anual. "Esses dados foram um sopro positivo que emergiu de um vulcão em erupção", afirma Amarante, avaliando que os números anunciados aliviaram a tensão sobre os mercados globais e melhoram o clima para os negócios.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame