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Bolsas de NY abrem em alta em dia de balanços

Nova York - Após terem sido afetadas pelo escândalo do Goldman Sachs, vulcão e Grécia, as Bolsas de Nova York conseguiram se recompor antes do fechamento de ontem, ajudadas pelos resultados do Citigroup, e hoje abriram em alta. O calendário do dia segue abarrotado de balanços, com destaque para o do próprio Goldman, que divulgou […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - Após terem sido afetadas pelo escândalo do Goldman Sachs, vulcão e Grécia, as Bolsas de Nova York conseguiram se recompor antes do fechamento de ontem, ajudadas pelos resultados do Citigroup, e hoje abriram em alta. O calendário do dia segue abarrotado de balanços, com destaque para o do próprio Goldman, que divulgou lucro superior ao esperado, provocando alta de suas ações no pré-mercado. Às 10h35 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,19%, o Nasdaq ganhava 0,45% e o S&P 500 avançava 0,52%.

O Goldman tenta reduzir a desconfiança dos investidores trazida pelas denúncias de fraude e salvar sua reputação, apoiada na ideia de ter "o cliente em primeiro lugar". O presidente e diretor-executivo do banco, Lloyd C. Blankfein, disse que o desempenho no primeiro trimestre "reflete novos sinais de crescimento da economia e de fortalecimento de nossa rede de clientes". Em conferência telefônica, o banco comenta hoje seus resultados e as denúncias da Securities and Exchange Commission (SEC, comissão norte-americana que lida com valores mobiliários), de que teria omitido informações importantes de seus clientes sobre produtos ligados às hipotecas subprime.

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No rol de balanços de hoje estão Apple, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Yahoo!, Delta Air Lines e Bank of New York Mellon. O Goldman Sachs teve lucro líquido 91% maior no primeiro trimestre, superando a estimativa dos analistas, graças a um aumento de suas receitas. As ações do Goldman Sachs subiram 2,1% no pré-mercado em reação ao anúncio de seu balanço.

A Coca-Cola divulgou aumento de 20% em seu lucro líquido do primeiro trimestre para US$ 1,61 bilhão ou US$ 0,69 por ação, com aumento das vendas ao redor do mundo, impulsionadas por mercados como Brasil e China, mas abaixo do quarto trimestre. No pré-mercado, os papéis da empresa perderam 1,8%. A Johnson & Johnson obteve aumento de 29% em seu lucro líquido do primeiro trimestre para US$ 4,53 bilhões ou US$ 1,62 por ação, mas reduziu as previsões de ganhos para o ano e os papéis da empresa caíram 1,3% no pré-mercado.

Ainda hoje, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, fala no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes sobre o banco Lehman Brothers, a partir de 12 horas (de Brasília), com participação também do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e a presidente da SEC, Mary Schapiro.

A agenda de indicadores traz o relatório semanal sobre os estoques norte-americanos de petróleo elaborado pelo instituto privado American Petroleum Institute (API), às 17h30 (de Brasília). Em mais um capítulo da saga da Grécia, o ministro de Finanças do país, George Papaconstantinou, afirmou que não existe chance de o país ficar sem dinheiro para pagar suas obrigações de dívida em maio.

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