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Bolsas mantêm alta após resultado de cúpula da UE

São Paulo - Numa sessão marcada pela volatilidade, as bolsas de valores fecharam em alta nesta quarta-feira, com investidores analisando ainda o tão aguardado resultado da cúpula entre líderes europeus. De acordo com o esboço do comunicado da reunião, obtido pela Reuters, a zona do euro quer alavancar o fundo de resgate da região (EFSF, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 18h44.

São Paulo - Numa sessão marcada pela volatilidade, as bolsas de valores fecharam em alta nesta quarta-feira, com investidores analisando ainda o tão aguardado resultado da cúpula entre líderes europeus.

De acordo com o esboço do comunicado da reunião, obtido pela Reuters, a zona do euro quer alavancar o fundo de resgate da região (EFSF, na sigla em inglês), hoje em 440 bilhões de euros, em "várias vezes". Os ministros de Finanças, no entanto, acertarão os detalhes apenas em novembro. Fontes disseram que o fundo pode alcançar 1 trilhão de dólares e que os líderes europeus querem que credores privados aceitem perdas de até 100 bilhões de euros em sua carteira com títulos gregos. O comunicado oficial será divulgado após o final do encontro, ainda nesta quarta-feira.

Os discretos avanços nas negociações agradaram os agentes, que acentuaram as compras de ações conforme as notícias vinham à tona. As bolsas em Nova York e São Paulo cravaram altas superiores a 1 por cento, após registrarem elevada volatilidade durante o dia.

O vaivém nos preços também afetou o mercado de câmbio, com o dólar terminando a sessão em leve queda ante o real. O euro operava perto da estabilidade, ao passo que a moeda norte-americana tinha leve alta frente a uma cesta de divisas <.DXY>.


Ao longo do dia, o sentimento do mercado chegou a ficar negativo, em meio às dúvidas sobre a capacidade de as autoridades europeias chegarem a um acordo para combater a crise de dívida da região.

O quadro de cautela ditou queda às taxas de DI negociadas na BM&FBovespa, na véspera da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

No documento, o colegiado do Banco Central (BC) detalhará os motivos que o levaram a cortar o juro em 0,5 ponto há uma semana. Investidores buscarão no texto sinalizações dos próximos movimentos da autoridade monetária com relação à taxa básica.

Antes, na noite desta quarta, o mercado conhecerá os resultados trimestrais da Vale . Economistas consultados pela Reuters estimam que a maior produtora de minério de ferro do mundo deverá apresentar lucro líquido da ordem de 6,49 bilhões de dólares referente ao terceiro trimestre. [ID:nN1E79O188] Mais cedo, foram conhecidos os balanços de Bradesco e Fibria . O segundo maior banco privado do país teve lucro líquido de 2,815 bilhões de reais entre julho e setembro, 11,4 por cento superior ao do mesmo período de 2010.


Na ponta contrária, a Fibria amargou prejuízo líquido de 1,1 bilhão de reais no período, contra lucro de 303 milhões de reais um ano antes. Pela manhã, o BC informou que o crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil acelerou sua expansão e registrou crescimento de 2,1 por cento em setembro, chegando a 48,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ou 1,929 trilhão de reais, influenciado por efeitos da depreciação cambial e da queda da Selic. No exterior, a pauta de quinta-feira reserva dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referentes ao terceiro trimestre.

Veja o fechamento dos principais mercados nesta quarta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,7605 real, em queda de 0,10 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,52 por cento, para 57.143 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,96 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS -  O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,82 por cento, a 30.163 pontos.

JUROS -  No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 11,116 por cento ao ano, ante 11,139 por cento no ajuste anterior.

EURO -  Às 18h56, a moeda comum europeia era cotada a 1,3910 dólar, ante 1,3904 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 131,625 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,253 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS -  O risco Brasil caía 13 pontos, para 220 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 15 pontos, a 352 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 1,39 por cento, a 11.869 pontos; o S&P 500 avançou 1,05 por cento, a 1.242 pontos, e o Nasdaq apurou ganho de 0,46 por cento, a 2.650 pontos.

PETRÓLEO -  Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caiu 2,97 dólares, ou 3,19 por cento, a 90,20 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,2068 por cento ante 2,114 por cento no fechamento anterior.

São Paulo - Numa sessão marcada pela volatilidade, as bolsas de valores fecharam em alta nesta quarta-feira, com investidores analisando ainda o tão aguardado resultado da cúpula entre líderes europeus.

De acordo com o esboço do comunicado da reunião, obtido pela Reuters, a zona do euro quer alavancar o fundo de resgate da região (EFSF, na sigla em inglês), hoje em 440 bilhões de euros, em "várias vezes". Os ministros de Finanças, no entanto, acertarão os detalhes apenas em novembro. Fontes disseram que o fundo pode alcançar 1 trilhão de dólares e que os líderes europeus querem que credores privados aceitem perdas de até 100 bilhões de euros em sua carteira com títulos gregos. O comunicado oficial será divulgado após o final do encontro, ainda nesta quarta-feira.

Os discretos avanços nas negociações agradaram os agentes, que acentuaram as compras de ações conforme as notícias vinham à tona. As bolsas em Nova York e São Paulo cravaram altas superiores a 1 por cento, após registrarem elevada volatilidade durante o dia.

O vaivém nos preços também afetou o mercado de câmbio, com o dólar terminando a sessão em leve queda ante o real. O euro operava perto da estabilidade, ao passo que a moeda norte-americana tinha leve alta frente a uma cesta de divisas <.DXY>.


Ao longo do dia, o sentimento do mercado chegou a ficar negativo, em meio às dúvidas sobre a capacidade de as autoridades europeias chegarem a um acordo para combater a crise de dívida da região.

O quadro de cautela ditou queda às taxas de DI negociadas na BM&FBovespa, na véspera da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

No documento, o colegiado do Banco Central (BC) detalhará os motivos que o levaram a cortar o juro em 0,5 ponto há uma semana. Investidores buscarão no texto sinalizações dos próximos movimentos da autoridade monetária com relação à taxa básica.

Antes, na noite desta quarta, o mercado conhecerá os resultados trimestrais da Vale . Economistas consultados pela Reuters estimam que a maior produtora de minério de ferro do mundo deverá apresentar lucro líquido da ordem de 6,49 bilhões de dólares referente ao terceiro trimestre. [ID:nN1E79O188] Mais cedo, foram conhecidos os balanços de Bradesco e Fibria . O segundo maior banco privado do país teve lucro líquido de 2,815 bilhões de reais entre julho e setembro, 11,4 por cento superior ao do mesmo período de 2010.


Na ponta contrária, a Fibria amargou prejuízo líquido de 1,1 bilhão de reais no período, contra lucro de 303 milhões de reais um ano antes. Pela manhã, o BC informou que o crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil acelerou sua expansão e registrou crescimento de 2,1 por cento em setembro, chegando a 48,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ou 1,929 trilhão de reais, influenciado por efeitos da depreciação cambial e da queda da Selic. No exterior, a pauta de quinta-feira reserva dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referentes ao terceiro trimestre.

Veja o fechamento dos principais mercados nesta quarta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,7605 real, em queda de 0,10 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subiu 1,52 por cento, para 57.143 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,96 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS -  O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 1,82 por cento, a 30.163 pontos.

JUROS -  No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 11,116 por cento ao ano, ante 11,139 por cento no ajuste anterior.

EURO -  Às 18h56, a moeda comum europeia era cotada a 1,3910 dólar, ante 1,3904 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 131,625 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,253 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS -  O risco Brasil caía 13 pontos, para 220 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 15 pontos, a 352 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subiu 1,39 por cento, a 11.869 pontos; o S&P 500 avançou 1,05 por cento, a 1.242 pontos, e o Nasdaq apurou ganho de 0,46 por cento, a 2.650 pontos.

PETRÓLEO -  Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caiu 2,97 dólares, ou 3,19 por cento, a 90,20 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,2068 por cento ante 2,114 por cento no fechamento anterior.

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