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Bolsas fecham em alta em Nova York por otimismo com BCE

Índices Dow Jones e S&P 500 alcançaram novos recordes em meio ao otimismo provocado pelo anúncio de novos estímulos

Bolsa de Nova York: Dow Jones fechou em alta de 0,59%, no nível recorde de 16.836,11 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 18h10.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 05, com os índices Dow Jones e S&P 500 alcançando novos recordes, em meio ao otimismo provocado pelo anúncio de novos estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE).

O índice Dow Jones fechou em alta de 98,58 pontos (0,59%), no nível recorde de 16.836,11 pontos. O S&P 500 avançou 12,58 pontos (0,65%), para o também novo recorde de 1.940,46 pontos. Já o Nasdaq encerrou com ganho de 44,59 pontos (1,05%), aos 4.296,23 pontos.

As ações entraram em rali nos dois lados do Atlântico. Como esperado pela maioria dos analistas, o BCE cortou as taxas de juros básicas.

A principal delas, a taxa de refinanciamento, foi reduzida para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro.

Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal a 0,40%, de 0,75%, e reduziu a taxa para depósitos bancários, a -0,10%, de 0,0%. A taxa negativa de depósitos é inédita na zona do euro.

Em seguida, o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou um programa de operações de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), com valor estimado em 400 bilhões de euros, que será condicionado ao compromisso dos bancos de fazerem empréstimos para a economia real.

O BCE também suspendeu a esterilização das compras de seu programa de títulos dos mercados, num gesto que libera cerca de 175 bilhões de euros em liquidez adicional, e prometeu "intensificar o trabalho preparatório" relacionado a compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês).

"O que vimos hoje foi mais um grande banco central decidindo usar a mesma estratégia dos EUA e do Japão", disse John Forlines, diretor de investimento da JAForlines Global Investment Management.

"O caminho dos ativos de risco agora é para cima." Na Europa, as bolsas também fecharam em alta.

Nos EUA, números do mercado de trabalho decepcionaram novamente.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram mais que o esperado na semana passada, segundo dados do governo divulgados um dia depois de a pesquisa da ADP mostrar que o setor privado do país criou menos empregos do que se previa em maio. Isso veio antes do relatório de emprego dos EUA, que será publicado amanhã e engloba também o desempenho do setor público.

No noticiário corporativo, as ações da General Motors caíram 0,6% após a companhia anunciar a demissão de 15 funcionários por escândalo do recall com atraso de 11 anos.

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São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 05, com os índices Dow Jones e S&P 500 alcançando novos recordes, em meio ao otimismo provocado pelo anúncio de novos estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE).

O índice Dow Jones fechou em alta de 98,58 pontos (0,59%), no nível recorde de 16.836,11 pontos. O S&P 500 avançou 12,58 pontos (0,65%), para o também novo recorde de 1.940,46 pontos. Já o Nasdaq encerrou com ganho de 44,59 pontos (1,05%), aos 4.296,23 pontos.

As ações entraram em rali nos dois lados do Atlântico. Como esperado pela maioria dos analistas, o BCE cortou as taxas de juros básicas.

A principal delas, a taxa de refinanciamento, foi reduzida para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro.

Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal a 0,40%, de 0,75%, e reduziu a taxa para depósitos bancários, a -0,10%, de 0,0%. A taxa negativa de depósitos é inédita na zona do euro.

Em seguida, o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou um programa de operações de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), com valor estimado em 400 bilhões de euros, que será condicionado ao compromisso dos bancos de fazerem empréstimos para a economia real.

O BCE também suspendeu a esterilização das compras de seu programa de títulos dos mercados, num gesto que libera cerca de 175 bilhões de euros em liquidez adicional, e prometeu "intensificar o trabalho preparatório" relacionado a compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês).

"O que vimos hoje foi mais um grande banco central decidindo usar a mesma estratégia dos EUA e do Japão", disse John Forlines, diretor de investimento da JAForlines Global Investment Management.

"O caminho dos ativos de risco agora é para cima." Na Europa, as bolsas também fecharam em alta.

Nos EUA, números do mercado de trabalho decepcionaram novamente.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram mais que o esperado na semana passada, segundo dados do governo divulgados um dia depois de a pesquisa da ADP mostrar que o setor privado do país criou menos empregos do que se previa em maio. Isso veio antes do relatório de emprego dos EUA, que será publicado amanhã e engloba também o desempenho do setor público.

No noticiário corporativo, as ações da General Motors caíram 0,6% após a companhia anunciar a demissão de 15 funcionários por escândalo do recall com atraso de 11 anos.

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