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Bolsas europeias têm forte alta por BCE e dados nos EUA

O tom positivo também foi sustentado pelos indicadores bons sobre a economia dos Estados Unidos e pelo balanço forte do Morgan Stanley

Londres teve alta de 0,95%, para 6.634,36 pontos, com destaque para a EasyJet, que subiu 4,2% depois de ter a recomendação para suas ações elevada por uma corretora (REUTERS/Paul Hackett)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 15h27.

Londres - As bolsas europeias fecharam com altas expressivas nesta quinta-feira, 11, puxadas por ações do setor bancário, após notícias de que o Banco Central Europeu (BCE) vai relaxar algumas exigências no chamado colateral para empréstimos, ou ativos que são dados como garantia de pagamento para uma obrigação de dívida.

O tom positivo também foi sustentado pelos indicadores bons sobre a economia dos Estados Unidos, que levaram os índices acionários norte-americanos a níveis recordes, e pelo balanço forte do Morgan Stanley.

O índice Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com alta de 0,9%, aos 299,76 pontos, em território positivo pelo segundo dia seguido. Com isso o índice se aproximou da máxima em sete semanas.

Londres teve alta de 0,95%, para 6.634,36 pontos, com destaque para a EasyJet, que subiu 4,2% depois de ter a recomendação para suas ações elevada por uma corretora. "O FTSE-100 finalmente ganhou fôlego acima do patamar de 6.600 pontos que vinha limitando o avanço nos últimos dias", afirmou Michael Hewson, analista do CMC Markets.

O índice DAX, de Frankfurt, terminou a sessão com valorização de 1%, aos 8.337,09 pontos. ThyssenKrupp subiu 3,7%, Deutsche Bank avançou 2,9% e Continental ganhou 2,3%. Por outro lado, SAP caiu 1,1% depois de cortar sua previsão para a receita deste ano.

Em Paris, o CAC-40 subiu 1,44% e fechou na máxima, a 3.927,79 pontos. Carrefour, que anunciou dados sobre vendas no segundo trimestre indicando melhora nos negócios na França, seu principal mercado, terminou com um salto de 4,1%. Crédit Agricole teve uma arrancada de 5,3% depois de ter a recomendação para suas ações elevadas pelo Citigroup.

As maiores altas, porém, foram apresentadas pelas Bolsas da chamada periferia da zona do euro. O índice FTSE MIB de Milão subiu 2,28%, para 16.053,61 pontos; o Ibex-35 de Madri avançou 1,85%, para 7.957,30 pontos; e o PSI-20 de Lisboa fechou com ganho de 2,30%, aos 5.567,96 pontos. A decisão do BCE de relaxar as regras de colaterais exigidos dos bancos em troca de empréstimos impulsionou as ações bancárias desses países em especial.

"Os bancos podem conseguir encontrar um meio de empacotar os empréstimos e usá-los como colateral", comentou um operador de Milão. O jornal alemão Die Welt afirmou em reportagem que o BCE iria aliviar as regras que usa para certos títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) e mais tarde o BCE confirmou a informação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - As bolsas europeias fecharam com altas expressivas nesta quinta-feira, 11, puxadas por ações do setor bancário, após notícias de que o Banco Central Europeu (BCE) vai relaxar algumas exigências no chamado colateral para empréstimos, ou ativos que são dados como garantia de pagamento para uma obrigação de dívida.

O tom positivo também foi sustentado pelos indicadores bons sobre a economia dos Estados Unidos, que levaram os índices acionários norte-americanos a níveis recordes, e pelo balanço forte do Morgan Stanley.

O índice Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com alta de 0,9%, aos 299,76 pontos, em território positivo pelo segundo dia seguido. Com isso o índice se aproximou da máxima em sete semanas.

Londres teve alta de 0,95%, para 6.634,36 pontos, com destaque para a EasyJet, que subiu 4,2% depois de ter a recomendação para suas ações elevada por uma corretora. "O FTSE-100 finalmente ganhou fôlego acima do patamar de 6.600 pontos que vinha limitando o avanço nos últimos dias", afirmou Michael Hewson, analista do CMC Markets.

O índice DAX, de Frankfurt, terminou a sessão com valorização de 1%, aos 8.337,09 pontos. ThyssenKrupp subiu 3,7%, Deutsche Bank avançou 2,9% e Continental ganhou 2,3%. Por outro lado, SAP caiu 1,1% depois de cortar sua previsão para a receita deste ano.

Em Paris, o CAC-40 subiu 1,44% e fechou na máxima, a 3.927,79 pontos. Carrefour, que anunciou dados sobre vendas no segundo trimestre indicando melhora nos negócios na França, seu principal mercado, terminou com um salto de 4,1%. Crédit Agricole teve uma arrancada de 5,3% depois de ter a recomendação para suas ações elevadas pelo Citigroup.

As maiores altas, porém, foram apresentadas pelas Bolsas da chamada periferia da zona do euro. O índice FTSE MIB de Milão subiu 2,28%, para 16.053,61 pontos; o Ibex-35 de Madri avançou 1,85%, para 7.957,30 pontos; e o PSI-20 de Lisboa fechou com ganho de 2,30%, aos 5.567,96 pontos. A decisão do BCE de relaxar as regras de colaterais exigidos dos bancos em troca de empréstimos impulsionou as ações bancárias desses países em especial.

"Os bancos podem conseguir encontrar um meio de empacotar os empréstimos e usá-los como colateral", comentou um operador de Milão. O jornal alemão Die Welt afirmou em reportagem que o BCE iria aliviar as regras que usa para certos títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) e mais tarde o BCE confirmou a informação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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