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Bolsas europeias fecham majoritariamente em alta

As expectativas levaram as principais bolsas do continente a fechar esta quarta-feira, 7, em alta, apesar da forte volatilidade nos preços do petróleo

Bolsa de Londres: esperanças de relaxamento quantitativo levaram o FTSE 100 a uma alta de 0,84% (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 15h07.

São Paulo - O índice oficial de preços da zona do euro (o CPI, na sigla em inglês) registrou em dezembro a primeira deflação desde outubro de 2009 e levou os investidores a alimentarem as apostas de que o Banco Central Europeu (BCE) anunciará medidas de estímulos ainda em janeiro.

As expectativas levaram as principais bolsas do continente a fechar esta quarta-feira, 7, em alta, apesar da forte volatilidade nos preços do petróleo.

O índice Stoxx 600 registrou alta de 0,48%, aos 333,20 pontos.

O CPI surpreendeu negativamente o mercado ao registrar contração de 0,2% nos preços da zona do euro em dezembro no comparativo anual, liderada pela desvalorização do petróleo e de seus derivados.

O resultado foi ainda pior que a mediana da estimativa dos analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam uma deflação de apenas 0,1%.

O indicador renova a pressão sobre os dirigentes do BCE para anunciarem medidas de relaxamento quantitativo (QE) com a compra de títulos soberanos em seu primeiro encontro de política monetária de 2015, marcado para o dia 22 de janeiro.

Até então, o presidente do BCE, Mario Draghi, tem se declarado a favor do programa, mas encontra discordância em membros mais relutantes da cúpula, como Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, banco central da Alemanha.

Com os temores de uma deflação prolongada nos países do grupo, no entanto, é possível que o apoio ao QE cresça entre os dirigentes.

Os investidores tiveram de lidar com os sinais mistos enviados pelo núcleo do CPI, que revelou expansão de 0,8% nos preços, de 0,7% em novembro, sinalizando que a deflação foi causada principalmente pela categoria de energia, o que deve ser ponderado pelo BCE em sua decisão por um programa de compra de ativos.

Em Paris, nem mesmo o atentado ao jornal Charlie Hebdo trouxe pessimismo ao mercado acionário.

O ataque à sede da publicação, que deixou ao menos doze mortos e oito feridos, não abalou os investidores, que também montam posições no aguardo dos próximos passos do BCE.

O índice CAC 40 subiu 0,72%, para os 4.112,73 pontos.

As esperanças de um QE levaram o índice FTSE 100, de Londres, a uma alta de 0,84%, para os 6.419,83 pontos, e o índice DAX, de Frankfurt, a um avanço de 0,51%, aos 9.518,18 pontos.

Em Madri, o índice Ibex 35 também subiu, 0,21%, para os 9.891,40 pontos.

Em Lisboa, contudo, o índice PSI 20 recuou 0,73%, para os 4.606,25 pontos, com queda histórica nas ações da holding da Portugal Telecom, que caíram 19,48%, para 0,65 euro.

Apesar de passar boa parte do pregão no azul, a Bolsa de Milão também encerrou o dia em baixa de 0,11%, aos 18.123,45 pontos, em meio a notícias de que o país está em deflação e registrou em novembro a taxa de desemprego de 13,4%, a maior da história.

Entre os jovens de 15 a 24 anos, o desempregou foi a 43,9% em outro nível recorde.

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São Paulo - O índice oficial de preços da zona do euro (o CPI, na sigla em inglês) registrou em dezembro a primeira deflação desde outubro de 2009 e levou os investidores a alimentarem as apostas de que o Banco Central Europeu (BCE) anunciará medidas de estímulos ainda em janeiro.

As expectativas levaram as principais bolsas do continente a fechar esta quarta-feira, 7, em alta, apesar da forte volatilidade nos preços do petróleo.

O índice Stoxx 600 registrou alta de 0,48%, aos 333,20 pontos.

O CPI surpreendeu negativamente o mercado ao registrar contração de 0,2% nos preços da zona do euro em dezembro no comparativo anual, liderada pela desvalorização do petróleo e de seus derivados.

O resultado foi ainda pior que a mediana da estimativa dos analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam uma deflação de apenas 0,1%.

O indicador renova a pressão sobre os dirigentes do BCE para anunciarem medidas de relaxamento quantitativo (QE) com a compra de títulos soberanos em seu primeiro encontro de política monetária de 2015, marcado para o dia 22 de janeiro.

Até então, o presidente do BCE, Mario Draghi, tem se declarado a favor do programa, mas encontra discordância em membros mais relutantes da cúpula, como Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, banco central da Alemanha.

Com os temores de uma deflação prolongada nos países do grupo, no entanto, é possível que o apoio ao QE cresça entre os dirigentes.

Os investidores tiveram de lidar com os sinais mistos enviados pelo núcleo do CPI, que revelou expansão de 0,8% nos preços, de 0,7% em novembro, sinalizando que a deflação foi causada principalmente pela categoria de energia, o que deve ser ponderado pelo BCE em sua decisão por um programa de compra de ativos.

Em Paris, nem mesmo o atentado ao jornal Charlie Hebdo trouxe pessimismo ao mercado acionário.

O ataque à sede da publicação, que deixou ao menos doze mortos e oito feridos, não abalou os investidores, que também montam posições no aguardo dos próximos passos do BCE.

O índice CAC 40 subiu 0,72%, para os 4.112,73 pontos.

As esperanças de um QE levaram o índice FTSE 100, de Londres, a uma alta de 0,84%, para os 6.419,83 pontos, e o índice DAX, de Frankfurt, a um avanço de 0,51%, aos 9.518,18 pontos.

Em Madri, o índice Ibex 35 também subiu, 0,21%, para os 9.891,40 pontos.

Em Lisboa, contudo, o índice PSI 20 recuou 0,73%, para os 4.606,25 pontos, com queda histórica nas ações da holding da Portugal Telecom, que caíram 19,48%, para 0,65 euro.

Apesar de passar boa parte do pregão no azul, a Bolsa de Milão também encerrou o dia em baixa de 0,11%, aos 18.123,45 pontos, em meio a notícias de que o país está em deflação e registrou em novembro a taxa de desemprego de 13,4%, a maior da história.

Entre os jovens de 15 a 24 anos, o desempregou foi a 43,9% em outro nível recorde.

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