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Bolsas europeias fecham em baixa com receio fiscal

Londres - As principais bolsas europeias voltaram a fechar em forte queda nesta sexta-feira, encerrando sua pior semana em quase um ano pressionadas pelas preocupações com a dívida de países como Grécia e Portugal. Analistas dizem que os receios fiscais continuam sendo o principal peso sobre o mercado. Um dos principais destaques de queda hoje […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 16h58.

Londres - As principais bolsas europeias voltaram a fechar em forte queda nesta sexta-feira, encerrando sua pior semana em quase um ano pressionadas pelas preocupações com a dívida de países como Grécia e Portugal. Analistas dizem que os receios fiscais continuam sendo o principal peso sobre o mercado. Um dos principais destaques de queda hoje foi a bolsa de Paris; o CAC-40 despencou 3,40%, para 3.563,76 pontos, na mínima. Na semana, acumulou queda de 4,70%.

"Todos temem que as medidas que a Europa poderá tomar prejudiquem o crescimento, que é o que precisamos para sustentar a recuperação das ações", disse um corretor da bolsa local. Bancos estiveram entre as maiores quedas (Société Générale -4,2%, BNP Paribas -5,5%), juntamente com empresas do setor de energia, como Total (-3,5%).

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Em Londres, o FT-100 caiu 1,53%, para 5.060,92 pontos, acumulando perda de 2,46% na semana. BG Group perdeu 3,2%, após informar que seu lucro líquido caiu 38,5% no quarto trimestre do ano passado em comparação com o nível de igual período do ano anterior, para 465 milhões de libras (US$ 729,5 milhões), em consequência dos preços mais baixos do gás natural. As ações da corretora Icap despencaram 20%, após o grupo reduzir suas previsões de lucro.

A Bolsa de Frankfurt fechou nesta sexta-feira com o Dax em queda de 1,79%, aos 5.434,34 pontos, tendo caído 3,11% na semana. Infineon caiu 3,7% e Bayer cedeu 3,2%, mas Deutsche Telekom foi na contramão e subiu 0,3%. A companhia foi ajudada por informações de que pode separar-se de sua unidade de telefonia sem fio T-Mobile USA, o que reduziria sua exposição ao mercado cada vez mais competitivo dos EUA.

Em Madri, o Ibex-35 cedeu 1,35%, para 10.103,30 pontos, tendo despencado 7,71% na semana. BBVA, rebaixado pela Nomura de comprar para neutro por causa do risco soberano, caiu 3,5%. Em Portugal, o PSI-20, da bolsa de Lisboa, caiu 1,36%, para 7.341,56 pontos. Companhias com maior exposição à demanda doméstica, como as empresas de construção, continuaram caindo (Brisa -5,3% e Mota Engil -3,6%). Saíram-se um pouco melhor as multinacionais, como EDP (-0,4%) e Portugal Telecom (+0,7%).

O índice ASE, de Atenas, recuou 3,73%, para 1.878,91 pontos. Na semana, a queda foi de 8,27% e no ano, o índice já despencou 14,45%. As informações são da Dow Jones.

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