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Bolsas dos EUA devem recuar na abertura

Nos Estados Unidos, saem nesta quarta-feira mais dados sobre o mercado imobiliário e no pré-mercado ações do Facebook continuam a derreter

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 10h46.

Nova York - A preocupação dos mercados causada pela crise europeia parece estar longe de terminar diante dos temores persistentes com a Grécia e cada vez maiores com a Espanha , que também pressionam a Itália. Os yields dos bônus da Espanha e da Itália superaram 6% esta manhã. Nos EUA, saem nesta quarta-feira mais dados sobre o mercado imobiliário e no pré-mercado ações do Facebook continuam a derreter.

Perto da abertura do pregão desta quarta-feira, os índices futuros acentuaram as perdas e, às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,94%, o S&P 500 tinha queda de 0,94% e o Nasdaq perdia 0,83%. O euro caía a US$ 1,2425, de US$ 1,2503 no fim da tarde de ontem. O índice do dólar subia 0,34%, a 82,758.

Esta manhã, os yields (retorno ao investidor) dos bônus da Espanha estavam em 6,54% e os da Itália, em 5,90%. O estrategista de renda fixa do Lloyds Bank disse ontem à correspondente da AE em Londres, Daniela Milanese, que o Banco Central Europeu só voltará a comprar bônus soberanos se os yields espanhóis chegarem perto de 7%.

Na agenda dos EUA, às 11h, saem os dados sobre vendas pendentes de imóveis residenciais usados de abril. Outro dado do mercado imobiliário, o índice Case-Shiller, mostrou na terça-feira que os preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA caíram 2,6% em março ante um ano atrás, praticamente em linha com a estimativa de analistas, que era de queda de 2,5%.

Analistas em Nova York estão atentos também à reunião de política monetária do Banco Central do Brasil, que termina nesta quarta-feira. Na verdade, a atenção estará mais no teor do comunicado do que na decisão em si, uma vez que a aposta de corte da Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8,5%, o menor nível da história, é unânime. Os economistas também esperam que seja mantida a palavra "parcimônia" no comunicado e acham que outra redução de 0,50 ponto porcentual pode vir na reunião de julho.

No pré-mercado, as ações da RIM caíam mais de 10%, após a companhia anunciar mais demissões, além de previsões de perdas para o primeiro trimestre fiscal. A fabricante do Blackberry, no entanto, não disse se pretende ser colocada à venda. Os papéis de suas concorrentes também operavam em queda: Apple -0,28% e Nokia -3,73%.

Os papéis do Facebook ensaiaram movimento de alta esta manhã, mas viraram e caíam 1,01%, a US$ 28,55 antes da abertura do pregão, depois de terem caído perto de 10% ontem.

Nova York - A preocupação dos mercados causada pela crise europeia parece estar longe de terminar diante dos temores persistentes com a Grécia e cada vez maiores com a Espanha , que também pressionam a Itália. Os yields dos bônus da Espanha e da Itália superaram 6% esta manhã. Nos EUA, saem nesta quarta-feira mais dados sobre o mercado imobiliário e no pré-mercado ações do Facebook continuam a derreter.

Perto da abertura do pregão desta quarta-feira, os índices futuros acentuaram as perdas e, às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,94%, o S&P 500 tinha queda de 0,94% e o Nasdaq perdia 0,83%. O euro caía a US$ 1,2425, de US$ 1,2503 no fim da tarde de ontem. O índice do dólar subia 0,34%, a 82,758.

Esta manhã, os yields (retorno ao investidor) dos bônus da Espanha estavam em 6,54% e os da Itália, em 5,90%. O estrategista de renda fixa do Lloyds Bank disse ontem à correspondente da AE em Londres, Daniela Milanese, que o Banco Central Europeu só voltará a comprar bônus soberanos se os yields espanhóis chegarem perto de 7%.

Na agenda dos EUA, às 11h, saem os dados sobre vendas pendentes de imóveis residenciais usados de abril. Outro dado do mercado imobiliário, o índice Case-Shiller, mostrou na terça-feira que os preços das residências nas 20 maiores áreas metropolitanas dos EUA caíram 2,6% em março ante um ano atrás, praticamente em linha com a estimativa de analistas, que era de queda de 2,5%.

Analistas em Nova York estão atentos também à reunião de política monetária do Banco Central do Brasil, que termina nesta quarta-feira. Na verdade, a atenção estará mais no teor do comunicado do que na decisão em si, uma vez que a aposta de corte da Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8,5%, o menor nível da história, é unânime. Os economistas também esperam que seja mantida a palavra "parcimônia" no comunicado e acham que outra redução de 0,50 ponto porcentual pode vir na reunião de julho.

No pré-mercado, as ações da RIM caíam mais de 10%, após a companhia anunciar mais demissões, além de previsões de perdas para o primeiro trimestre fiscal. A fabricante do Blackberry, no entanto, não disse se pretende ser colocada à venda. Os papéis de suas concorrentes também operavam em queda: Apple -0,28% e Nokia -3,73%.

Os papéis do Facebook ensaiaram movimento de alta esta manhã, mas viraram e caíam 1,01%, a US$ 28,55 antes da abertura do pregão, depois de terem caído perto de 10% ontem.

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