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Bolsas dos EUA devem abrir em leve alta

Os investidores estão atentos para ver se a Espanha será a próxima a ser socorrida na Europa

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 10h49.

Nova York - As bolsas americanas devem abrir em leve alta nesta segunda-feira, com os investidores atentos para ver se a Espanha será a próxima a ser socorrida e à espera do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, na quinta-feira, após a decepção com o relatório dos empregos divulgado na sexta-feira.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,08%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e o Nasdaq avançava 0,26%.

O relatório dos empregos mostrou criação de 69 mil postos de trabalho em maio, abaixo do esperado, ante expectativa de aumento de 155 mil, além de alta da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, o primeiro aumento em quase um ano. Após a divulgação do indicador, cresceu a aposta de que o Fed poderá ter que adotar um terceiro programa de compras de ativos (QE3, na sigla em inglês). "Se ele quiser sinalizar mais relaxamento, esse será um momento oportuno", disse a economista Terry Sheehan, da Stone & McCarthy, à Agência Estado.

Na Europa, uma reportagem da revista alemã Der Spiegel disse que a Espanha está sendo pressionada pelo governo de Angela Merkel a aceitar dinheiro do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e desse modo injetar mais liquidez nos bancos e evitar seguir o caminho dramático da Grécia. A informação foi negada, contudo, pelo governo espanhol.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, se o país não ceder para ser ajudado, a Comissão Europeia prevê que o yield (retorno ao investidor) da dívida de longo prazo da Espanha poderá ir a 8%. Os yields do bônus de 10 anos do país se aproximaram de 7% na sexta-feira.

Em Portugal, o governo informou que injetará até € 6,65 bilhões em três dos maiores bancos portugueses (Banco BPI, BCP e Caixa Geral de Depósitos) para tentar fortalecer o sistema bancário do país.

Às 10h19 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,2473, de US$ 1,2435 no fim da tarde de sexta-feira. Os contratos futuros do petróleo operam em queda, em meio a dados fracos das economias dos EUA e da China, além das preocupações com a Europa. O contrato do petróleo WTI para julho caía 0,08%, a US$ 83,22 o barril, enquanto o contrato do petróleo Brent caía 0,57%, a US$ 99,43.

No pré-mercado, as ações do Facebook seguiam sua trajetória descendente pós IPO, em baixa de 1,41%, a US$ 27,33, muito abaixo do preço de estreia de US$ 38 por ação.


As ações do JPMorgan subiam 0,66%, apesar de notícias de que o banco teria sido alertado por um grupo de investidores, a CtW Investment, há cerca de um ano, sobre a necessidade de aumentar seu controle de riscos, mas o alerta foi ignorado pelo banco.

No setor farmacêutico, varias companhias tem apresentado testes, com bons resultados, para tratamento de câncer durante encontro da Sociedade de Oncologia Clinica Americana, que começou na sexta-feira e termina amanhã, em Chicago.

Entre elas, estão a GlaxoSmithKline, com o trametinib e dabrafenib, para câncer de pele; Johnson & Johnson com o Zytiga, para câncer de próstata; Roche com o T-DMI e Avastin, para câncer de mama e ovário; Bristol Myers, com o BMS-936558, para câncer de pulmão, rim e pele. As ações da Johnson & Jonhson subiam 0,49% no pré-mercado e as da Bristol Myers tinham alta de 2,73%.

Nova York - As bolsas americanas devem abrir em leve alta nesta segunda-feira, com os investidores atentos para ver se a Espanha será a próxima a ser socorrida e à espera do depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, na quinta-feira, após a decepção com o relatório dos empregos divulgado na sexta-feira.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones cedia 0,08%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e o Nasdaq avançava 0,26%.

O relatório dos empregos mostrou criação de 69 mil postos de trabalho em maio, abaixo do esperado, ante expectativa de aumento de 155 mil, além de alta da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, o primeiro aumento em quase um ano. Após a divulgação do indicador, cresceu a aposta de que o Fed poderá ter que adotar um terceiro programa de compras de ativos (QE3, na sigla em inglês). "Se ele quiser sinalizar mais relaxamento, esse será um momento oportuno", disse a economista Terry Sheehan, da Stone & McCarthy, à Agência Estado.

Na Europa, uma reportagem da revista alemã Der Spiegel disse que a Espanha está sendo pressionada pelo governo de Angela Merkel a aceitar dinheiro do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e desse modo injetar mais liquidez nos bancos e evitar seguir o caminho dramático da Grécia. A informação foi negada, contudo, pelo governo espanhol.

Segundo o jornal espanhol El Mundo, se o país não ceder para ser ajudado, a Comissão Europeia prevê que o yield (retorno ao investidor) da dívida de longo prazo da Espanha poderá ir a 8%. Os yields do bônus de 10 anos do país se aproximaram de 7% na sexta-feira.

Em Portugal, o governo informou que injetará até € 6,65 bilhões em três dos maiores bancos portugueses (Banco BPI, BCP e Caixa Geral de Depósitos) para tentar fortalecer o sistema bancário do país.

Às 10h19 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,2473, de US$ 1,2435 no fim da tarde de sexta-feira. Os contratos futuros do petróleo operam em queda, em meio a dados fracos das economias dos EUA e da China, além das preocupações com a Europa. O contrato do petróleo WTI para julho caía 0,08%, a US$ 83,22 o barril, enquanto o contrato do petróleo Brent caía 0,57%, a US$ 99,43.

No pré-mercado, as ações do Facebook seguiam sua trajetória descendente pós IPO, em baixa de 1,41%, a US$ 27,33, muito abaixo do preço de estreia de US$ 38 por ação.


As ações do JPMorgan subiam 0,66%, apesar de notícias de que o banco teria sido alertado por um grupo de investidores, a CtW Investment, há cerca de um ano, sobre a necessidade de aumentar seu controle de riscos, mas o alerta foi ignorado pelo banco.

No setor farmacêutico, varias companhias tem apresentado testes, com bons resultados, para tratamento de câncer durante encontro da Sociedade de Oncologia Clinica Americana, que começou na sexta-feira e termina amanhã, em Chicago.

Entre elas, estão a GlaxoSmithKline, com o trametinib e dabrafenib, para câncer de pele; Johnson & Johnson com o Zytiga, para câncer de próstata; Roche com o T-DMI e Avastin, para câncer de mama e ovário; Bristol Myers, com o BMS-936558, para câncer de pulmão, rim e pele. As ações da Johnson & Jonhson subiam 0,49% no pré-mercado e as da Bristol Myers tinham alta de 2,73%.

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