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Bolsas de NY sobem puxadas pelo mercado imobiliário

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em leve alta, impulsionadas principalmente por notícias corporativas, como a compra da empresa norte-americana de biotecnologia Genzyme pela gigante farmacêutica francesa Sanofi-Aventis. Os números do mercado imobiliário dos Estados Unidos também contribuem para o movimento. Às 12h56 (horário de Brasília), […]

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 11h58.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em leve alta, impulsionadas principalmente por notícias corporativas, como a compra da empresa norte-americana de biotecnologia Genzyme pela gigante farmacêutica francesa Sanofi-Aventis. Os números do mercado imobiliário dos Estados Unidos também contribuem para o movimento. Às 12h56 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,39%, o Nasdaq avançava 0,40% e o S&P 500 registrava alta de 0,40%.

O foco dos investidores também está na ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de janeiro, que será divulgada às 17 horas (horário de Brasília). Os altos custos da gasolina foram apontados pelo governo norte-americano como o vilão do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em janeiro. O índice subiu 0,8% em janeiro ante dezembro, abaixo da previsão de alta de 0,9%. O núcleo do PPI, que exclui alimentos e energia, subiu 0,5%, ante estimativa de alta de 0,2%.

Já a construção de moradias nos EUA cresceu em janeiro para o maior nível desde setembro do ano passado, com alta de 14,6% no número de obras, para a taxa anualmente ajustada de 596 mil, em comparação com o dado revisado de 520 mil em dezembro. No entanto, as novas permissões para construção, que são um sinal de desempenho futuro do setor, caíram 10,4% em janeiro, para a taxa anual de 562 mil. Em dezembro, as permissões haviam registrado alta mensal de 15,3%.

Durante a manhã, a Sanofi-Aventis confirmou a compra da Genzyme por US$ 20,1 bilhões em dinheiro, depois de meses de negociações. A francesa irá pagar US$ 74 por ação da Genzyme. Já a fabricante de computadores Dell revelou ontem que seu lucro líquido praticamente triplicou no quarto trimestre de 2010, graças a fortes vendas corporativas. O lucro ajustado ficou em US$ 0,53 por ação, bem acima da estimativa dos analistas, de US$ 0,36 por ação.

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