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Bolsas de Nova York sobem com dados de empregos nos EUA

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após a divulgação de dados positivos de empregos nos Estados Unidos. Os resultados de hoje também aumentam as expectativas de que amanhã sejam anunciados novos dados animadores no relatório oficial sobre o mercado de trabalho do país (payroll). Às 10h34 (horário de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 10h50.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após a divulgação de dados positivos de empregos nos Estados Unidos. Os resultados de hoje também aumentam as expectativas de que amanhã sejam anunciados novos dados animadores no relatório oficial sobre o mercado de trabalho do país (payroll). Às 10h34 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,51%, o Nasdaq avançava 0,75%, e o S&P 500 tinha alta de 0,80%.

O relatório da ADP/Macroeconomic Advisers divulgado hoje mostra que o setor privado norte-americano criou 157 mil empregos em junho ante maio, bem acima das 95 mil novas vagas estimadas pelo mercado. Também uma boa notícia foi a de que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 14 mil, para 418 mil, na semana passada. Esta foi a primeira queda em três semanas e bem acima da expectativa de queda de 3 mil.

Levantamento da consultoria Challenger, Gray & Christmas, divulgado ontem, também mostrou números mais animadores. No primeiro semestre, os cortes planejados atingiram 245.806, o menor nível em 11 anos.

Outro destaque de hoje são as vendas de junho das redes varejistas. As vendas aumentaram 3,5% na semana até 2 de julho, o maior crescimento desde a semana de 8 de janeiro, segundo dados do Conselho Internacional de Shopping Centers e do Goldman Sachs. Já o índice Johnson Redbook Retail Sales mostrou aumento de 5,2% na última semana de junho ante o mesmo período do ano passado, praticamente o dobro das vendas da semana anterior, quando o aumento foi de 2,5%.

Fora da agenda de indicadores, o foco estará nas negociações entre o Congresso e o presidente dos EUA, Barack Obama, para elevação do teto da dívida americana de US$ 14,3 trilhões, cujo prazo expira no dia 2 de agosto. "O Congresso deve assegurar que paguemos nossas contas. Não se pode ficar jogando com o limite da dívida. Minha expectativa é de que nas próximas duas semanas o Congresso, junto com a Casa Branca, chegue a um acordo para resolver nossos problemas de déficit", disse Obama ontem ao responder perguntas feitas via Twitter.

Na Europa, banqueiros se reúnem pelo segundo dia com o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) para discutir o segundo pacote de socorro à Grécia. Amanhã, o Fundo Monetário Internacional (FMI) discute a liberação do pagamento da quinta parcela referente ao pacote do ano passado.

Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE), preocupado em conter a inflação, voltou a promover aperto monetário, elevando os juros em 0,25 ponto porcentual pela segunda vez neste ano. A taxa principal de refinanciamento foi elevada para 1,50%, a taxa da linha de depósito overnight subiu para 0,75% e a da linha de empréstimo marginal emergencial, para 2,25%. Já o Banco da Inglaterra, mais atento aos riscos de desaceleração da economia, preferiu manter o juro em 0,5% pelo 28º mês seguido.

No campo corporativo dos EUA, bancos, como o JP Morgan, Bank of America, Citigroup e Wells Fargo estão em negociações com reguladores para resolver problemas ligados a práticas impróprias na execução de hipotecas. O acordo pode ultrapassar US$ 20 bilhões.

No setor de tecnologia, foi anunciado ontem que hackers conseguiram descobrir um defeito no sistema operacional iOS, que poderia facilitar a invasão de aparelhos da Apple, como iPhones, iPad e iPod. A empresa informou que já está desenvolvendo tecnologia para resolver o problema.

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Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, após a divulgação de dados positivos de empregos nos Estados Unidos. Os resultados de hoje também aumentam as expectativas de que amanhã sejam anunciados novos dados animadores no relatório oficial sobre o mercado de trabalho do país (payroll). Às 10h34 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,51%, o Nasdaq avançava 0,75%, e o S&P 500 tinha alta de 0,80%.

O relatório da ADP/Macroeconomic Advisers divulgado hoje mostra que o setor privado norte-americano criou 157 mil empregos em junho ante maio, bem acima das 95 mil novas vagas estimadas pelo mercado. Também uma boa notícia foi a de que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 14 mil, para 418 mil, na semana passada. Esta foi a primeira queda em três semanas e bem acima da expectativa de queda de 3 mil.

Levantamento da consultoria Challenger, Gray & Christmas, divulgado ontem, também mostrou números mais animadores. No primeiro semestre, os cortes planejados atingiram 245.806, o menor nível em 11 anos.

Outro destaque de hoje são as vendas de junho das redes varejistas. As vendas aumentaram 3,5% na semana até 2 de julho, o maior crescimento desde a semana de 8 de janeiro, segundo dados do Conselho Internacional de Shopping Centers e do Goldman Sachs. Já o índice Johnson Redbook Retail Sales mostrou aumento de 5,2% na última semana de junho ante o mesmo período do ano passado, praticamente o dobro das vendas da semana anterior, quando o aumento foi de 2,5%.

Fora da agenda de indicadores, o foco estará nas negociações entre o Congresso e o presidente dos EUA, Barack Obama, para elevação do teto da dívida americana de US$ 14,3 trilhões, cujo prazo expira no dia 2 de agosto. "O Congresso deve assegurar que paguemos nossas contas. Não se pode ficar jogando com o limite da dívida. Minha expectativa é de que nas próximas duas semanas o Congresso, junto com a Casa Branca, chegue a um acordo para resolver nossos problemas de déficit", disse Obama ontem ao responder perguntas feitas via Twitter.

Na Europa, banqueiros se reúnem pelo segundo dia com o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) para discutir o segundo pacote de socorro à Grécia. Amanhã, o Fundo Monetário Internacional (FMI) discute a liberação do pagamento da quinta parcela referente ao pacote do ano passado.

Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE), preocupado em conter a inflação, voltou a promover aperto monetário, elevando os juros em 0,25 ponto porcentual pela segunda vez neste ano. A taxa principal de refinanciamento foi elevada para 1,50%, a taxa da linha de depósito overnight subiu para 0,75% e a da linha de empréstimo marginal emergencial, para 2,25%. Já o Banco da Inglaterra, mais atento aos riscos de desaceleração da economia, preferiu manter o juro em 0,5% pelo 28º mês seguido.

No campo corporativo dos EUA, bancos, como o JP Morgan, Bank of America, Citigroup e Wells Fargo estão em negociações com reguladores para resolver problemas ligados a práticas impróprias na execução de hipotecas. O acordo pode ultrapassar US$ 20 bilhões.

No setor de tecnologia, foi anunciado ontem que hackers conseguiram descobrir um defeito no sistema operacional iOS, que poderia facilitar a invasão de aparelhos da Apple, como iPhones, iPad e iPod. A empresa informou que já está desenvolvendo tecnologia para resolver o problema.

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