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Bolsas de NY operam perto da estabilidade

Por Luciana Antonello Xavier Nova York - Os protestos no Egito colocam os mercados internacionais em estado de tensão hoje. Nos Estados Unidos, as bolsas abriram o dia em alta, mas próximas da estabilidade, apoiadas nos balanços de várias empresas no país. Os temores sobre um possível fechamento do Canal de Suez aumentam a pressão […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 11h57.

Por Luciana Antonello Xavier

Nova York - Os protestos no Egito colocam os mercados internacionais em estado de tensão hoje. Nos Estados Unidos, as bolsas abriram o dia em alta, mas próximas da estabilidade, apoiadas nos balanços de várias empresas no país. Os temores sobre um possível fechamento do Canal de Suez aumentam a pressão sobre o petróleo. Às 12h53 (horário de Brasília), após abrirem em alta, o índice Dow Jones caía 0,01%, o Nasdaq recuava 0,24% e o S&P-500 registrava alta de 0,14%.

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Enquanto em Davos, na Suíça, ministros de Finanças europeus avaliaram que o pior da crise da zona do euro já passou, no Egito a situação se agrava a cada dia. A agência Moody's rebaixou o rating (classificação de risco) soberano do Egito de Ba2 para Ba1, com perspectiva negativa. Bancos e mercado de ações no país seguem fechados.

Os egípcios protestam contra três décadas sob o comando do presidente Hosni Mubarak, de 82 anos. As manifestações já deixaram mais de 100 pessoas mortas e 1.000 feridas. Para o analista da consultoria Stratfor George Friedman, Mubarak falhou nos planos de sucessão, que colocaria seu filho em seu lugar quando ele morresse. "Uma vez que todos sabiam que haveria instabilidade quando ele morresse, houve os que acharam que valeria a pena agir antes de sua morte", disse.

Nos Estados Unidos, o gasto do consumidor cresceu 0,7% em dezembro do ano passado, acima da previsão, de alta de 0,5%, enquanto a renda pessoal avançou 0,4%, em linha com o esperado. Em novembro, o aumento foi de 0,3%. O gasto do consumidor responde por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Amanhã saem os dados das montadoras sobre as vendas de automóveis em janeiro e, na sexta-feira, os dados do nível de emprego no país (payroll).

Entre as maiores empresas listas nas Bolsas de Nova York, a ExxonMobil divulgou que seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado saltou 53%, para US$ 1,85 por ação, de US$ 1,27 por ação no mesmo período do ano anterior. Já a Honda teve queda de 40% no lucro líquido de outubro a dezembro, mas o lucro operacional no trimestre subiu e a montadora melhorou as projeções para o ano.

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