Mercados

Bolsas de NY abrem em queda ante dúvidas do mercado

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, diante das incertezas do mercado internacional. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,54%, o Nasdaq recuava 0,54%, e o S&P 500 cedia 0,35%. Os investidores seguem preocupados com a possibilidade de a Grécia declarar default (falência), além de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 10h58.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, diante das incertezas do mercado internacional. Às 10h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,54%, o Nasdaq recuava 0,54%, e o S&P 500 cedia 0,35%.

Os investidores seguem preocupados com a possibilidade de a Grécia declarar default (falência), além de haver dúvidas sobre a sucessão no Fundo Monetário Internacional (FMI) após a prisão do diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn. Nos Estados Unidos, a queda vertical das construções de residências novas em abril sinalizam um mercado imobiliário anêmico. Ao mesmo tempo, a situação fiscal dos EUA é delicada, já que o país atingiu ontem o teto da dívida, de US$ 14,3 trilhões.

As construções de residências novas em abril nos EUA caíram 10,6% em abril em relação a março, para a média anual sazonalmente ajustada de 523 mil. Em relação a abril do ano passado, as novas construções caíram 23,9%. As permissões para novas construções, indicador de atividade futura, cedeu 4% em abril em relação a março, para a média anual de 551 mil. Todos os números estão aquém do estimado por analistas, que esperavam alta de 2,7% nas novas construções em abril, para a média anual de 565 mil, e queda de 2,6% nas permissões para a média anual de 576 mil.

Na Europa, o presidente do Eurogroupo, Jean-Claude Juncker, descartou ontem uma reestruturação da dívida grega, mas aventou a possibilidade de redefinir seu perfil. "Uma grande reestruturação não é opção. Mas eu não descartaria de modo definitivo algum tipo de redefinição do perfil", disse. Hoje, ele disse que a crise econômica da Grécia é mais difícil de ser solucionada do que dos outros países da zona do euro e exigiu que o governo grego adote medidas adicionais de austeridade.

No campo corporativo, o lucro da HP bateu as estimativas ao subir para US$ 1,24 por ação, de US$ 1,09 por ação um ano antes e expectativa de US$ 1,21 por ação. No entanto, esse resultado veio um dia depois de ter vazado o memorando do líder da companhia, Leo Apotheker, em que ele alerta que o "terceiro trimestre será duro". Hoje também, o Walmart divulgou balanço em que apresenta lucro superior ao previsto.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Conglomerado de Buffet desfaz quase metade de sua participação na Apple

Nasdaq cai 2,4% puxado por Intel e Amazon e aprofunda correção

Ibovespa cai 1,2% com pessimismo nos EUA e volta aos 125 mil pontos

Payroll, repercussão de balanços das big techs e produção industrial no Brasil: o que move o mercado

Mais na Exame