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Bolsas de NY abrem em baixa em dia de cautela

Por Regina Cardeal Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, mesmo após os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos apresentarem dados melhores que o esperado. Os investidores, no entanto, seguem cautelosos por conta do fraco balanço divulgado ontem pela gigante de tecnologia Cisco Systems e do desempenho negativo de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 11h51.

Por Regina Cardeal

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram o dia em queda, mesmo após os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos apresentarem dados melhores que o esperado. Os investidores, no entanto, seguem cautelosos por conta do fraco balanço divulgado ontem pela gigante de tecnologia Cisco Systems e do desempenho negativo de hoje das principais bolsas mundiais. Às 12h47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,53%, o S&P 500 estava em baixa de 0,53% e o Nasdaq recuava 0,81%.

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Os pedidos de auxílio-desemprego caíram 36 mil para 383 mil na semana encerrada em 5 de fevereiro, segundo informou nesta manhã o Departamento do Trabalho dos EUA, em seu relatório semanal. Foi o total mais baixo desde julho de 2008 e um sinal da contínua melhora do mercado e do emprego. O número da semana anterior foi revisado para 419 mil, de 415 mil. Os economistas esperavam 413 mil pedidos na última semana.

Apesar do dado animador, o sentimento inicial do mercado segue pressionado por conta da Cisco. As perspectivas e as margens da companhia decepcionaram, com queda de 18% no lucro. Este foi o quarto trimestre seguido de recuo nas margens. Analistas disseram que a companhia enfrenta pressões competitivas cada vez maiores e vendeu produtos menos lucrativos.

Na Europa, as bolsas também estão em baixa lideradas pelos bancos. O Banco da Inglaterra (BOE, o banco cental inglês) manteve sua taxa de juro em 0,5%, como o esperado. Os mercados asiáticos também fecharam, na maioria, em baixa, em meio aos temores com a política de aperto na China.

A companhia de bebidas PepsiCo informou que enfrenta problemas por causa do desemprego elevado, dos custos da inflação e do ambiente de preços competitivo. Já os executivos do Google, do Facebook e de outras empresas mantiveram discussões com o Twitter sobre uma possível aquisição, com alguns potenciais interessados avaliando o negócio entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões. As informações são da Dow Jones.

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