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Bolsas de NY abrem em alta após dados de desemprego

Entre os motivos estão o acordo de Kadafi com Hugo Chavéz e o lançamento do iPad 2

Parte das atenções do mercado estarão voltadas para as ações da Apple, que lançou novo iPad com a presença de Steve Jobs (Getty Images)

Parte das atenções do mercado estarão voltadas para as ações da Apple, que lançou novo iPad com a presença de Steve Jobs (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 16h22.

Nova York - A queda nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos impulsionou as bolsas norte-americanas na abertura do pregão de hoje. O movimento é um bom presságio para o relatório oficial do mercado de trabalho (payroll) a ser divulgado amanhã, especialmente após o relatório ADP, divulgado ontem, também ter apresentado dados positivos. Às 11h43 (horário de Brasília), o índice Dow Jones avançava 1,24%, o Nasdaq registrava alta de 1,20% e o S&P-500 subia 1,19%.

O número de trabalhadores norte-americanos que entrou pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 20 mil, para 368 mil - menor nível desde maio de 2008 -, após ajustes sazonais, na semana até 26 de fevereiro. Economistas esperavam alta de 9 mil pedidos, para 400 mil.

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, disse ontem no Congresso que os cortes no orçamento propostos pelos Republicanos podem levar à perda de 200 mil vagas de emprego em dois anos. "Eu gostaria de ver a criação de emprego. Temos que manter nossos olhos na redução do déficit, mas precisamos pensar no cenário de longo prazo", disse.

Hoje, o petróleo cai forte diante da notícia de que o presidente da Líbia, Muamar Kadafi, aceitou a proposta do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de ser mediador na busca de uma solução para a crise no país.

Na Europa, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, disse que uma alta de juro em abril "não é certa, mas é possível" e que "os riscos para a perspectiva de inflação são de alta". O BCE decidiu hoje manter o juro básico da zona do euro em 1% ao ano, patamar em que se encontra desde maio de 2009.

Hoje, parte das atenções do mercado estarão voltadas para as ações da Apple, que ontem lançou a segunda versão do iPad, com a presença de Steve Jobs, que está de licença médica. Já a seguradora AIG vendeu US$ 9,6 bilhões de ações que tinha da MetLife. O dinheiro será usado para pagar ao governo dos EUA o socorro financeiro recebido durante a crise. O banco Santander, por sua vez, seria um dos interessados em fazer uma oferta de compra pela unidade de finanças do consumidor do Citigroup. Outro interessado seria a Blackrock.

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