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Bolsas de Nova York fecham agosto com forte perda

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em leve alta hoje, impulsionados por dados positivos sobre a economia do país e por expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adotará medidas para estimular a economia. O Dow Jones subiu 53,58 pontos, ou 0,46%, a 11.613,53 pontos, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 18h33.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em leve alta hoje, impulsionados por dados positivos sobre a economia do país e por expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adotará medidas para estimular a economia.

O Dow Jones subiu 53,58 pontos, ou 0,46%, a 11.613,53 pontos, puxado pela alta de 3,64% da Alcoa. A companhia foi beneficiada pelo fato de analistas do Goldman Sachs terem dito que a demanda por metais deve continuar "razoavelmente saudável", puxada pelos mercados emergentes. O Nasdaq avançou 3,35 pontos, ou 0,13%, para 2.579,46 pontos. O S&P 500 teve ganho de 5,97 pontos, ou 0,49%, para 1.218,89 pontos.

Em agosto, esses três índices acumularam queda. O Dow Jones perdeu 4,36%, o declínio mensal mais acentuado desde maio de 2010. O Nasdaq recuou 6,42% e o S&P-500, -5,68%.

A AT&T fechou em baixa de 3,85% depois de o Departamento de Justiça dos EUA ter aberto um processo antitruste para impedir que a companhia compre a T-Mobile por US$ 39 bilhões. Segundo os documentos apresentados pelo Departamento de Justiça, a união das duas companhias prejudicaria a concorrência no mercado de telefonia móvel e provavelmente provocará um aumento nos preços.

Operadores disseram que essa notícia injetou cautela nos investidores, reduzindo as expectativas em relação a novas fusões corporativas - eventos que em geral impulsionam as ações. "Esse é um sinal de que não será fácil fechar acordos dessa natureza", disse Jason Weisberg, vice-presidente da Seaport Securities.

As notícias vindas da Grécia também deixaram o mercado cauteloso. Mais cedo, o comitê parlamentar grego que supervisiona o orçamento do país disse que as novas medidas para reduzir o déficit fiscal, aprovadas em junho, não serão suficientes porque o déficit aumentou muito mais do que deveria nos sete primeiros meses do ano.

No início do dia, três indicadores ajudaram a garantir um tom positivo para o mercado. O primeiro mostrou que o setor privado dos EUA criou 91 mil empregos em agosto - pouco menos do que os 100 mil postos de trabalho esperados por economistas. Em seguida, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) anunciou que seu índice sobre a atividade industrial de Chicago caiu para 56,5 em agosto, de 58,8 em julho, mas se manteve acima da leitura prevista, de 53,5. O terceiro dado mostrou que as encomendas à indústria dos EUA aumentaram 2,4% em julho ante junho - maior alta desde março.

Entre outros destaques da sessão, as ações da Oracle subiram 0,72%. Hoje o Wall Street Journal afirmou que as autoridades dos EUA estão investigando se a empresa violou leis federais referentes a subornos em negociações internacionais. As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em leve alta hoje, impulsionados por dados positivos sobre a economia do país e por expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adotará medidas para estimular a economia.

O Dow Jones subiu 53,58 pontos, ou 0,46%, a 11.613,53 pontos, puxado pela alta de 3,64% da Alcoa. A companhia foi beneficiada pelo fato de analistas do Goldman Sachs terem dito que a demanda por metais deve continuar "razoavelmente saudável", puxada pelos mercados emergentes. O Nasdaq avançou 3,35 pontos, ou 0,13%, para 2.579,46 pontos. O S&P 500 teve ganho de 5,97 pontos, ou 0,49%, para 1.218,89 pontos.

Em agosto, esses três índices acumularam queda. O Dow Jones perdeu 4,36%, o declínio mensal mais acentuado desde maio de 2010. O Nasdaq recuou 6,42% e o S&P-500, -5,68%.

A AT&T fechou em baixa de 3,85% depois de o Departamento de Justiça dos EUA ter aberto um processo antitruste para impedir que a companhia compre a T-Mobile por US$ 39 bilhões. Segundo os documentos apresentados pelo Departamento de Justiça, a união das duas companhias prejudicaria a concorrência no mercado de telefonia móvel e provavelmente provocará um aumento nos preços.

Operadores disseram que essa notícia injetou cautela nos investidores, reduzindo as expectativas em relação a novas fusões corporativas - eventos que em geral impulsionam as ações. "Esse é um sinal de que não será fácil fechar acordos dessa natureza", disse Jason Weisberg, vice-presidente da Seaport Securities.

As notícias vindas da Grécia também deixaram o mercado cauteloso. Mais cedo, o comitê parlamentar grego que supervisiona o orçamento do país disse que as novas medidas para reduzir o déficit fiscal, aprovadas em junho, não serão suficientes porque o déficit aumentou muito mais do que deveria nos sete primeiros meses do ano.

No início do dia, três indicadores ajudaram a garantir um tom positivo para o mercado. O primeiro mostrou que o setor privado dos EUA criou 91 mil empregos em agosto - pouco menos do que os 100 mil postos de trabalho esperados por economistas. Em seguida, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) anunciou que seu índice sobre a atividade industrial de Chicago caiu para 56,5 em agosto, de 58,8 em julho, mas se manteve acima da leitura prevista, de 53,5. O terceiro dado mostrou que as encomendas à indústria dos EUA aumentaram 2,4% em julho ante junho - maior alta desde março.

Entre outros destaques da sessão, as ações da Oracle subiram 0,72%. Hoje o Wall Street Journal afirmou que as autoridades dos EUA estão investigando se a empresa violou leis federais referentes a subornos em negociações internacionais. As informações são da Dow Jones.

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