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Bolsas da Europa fecham em alta com expectativa por estímulo

A expectativa é que o Banco Central Europeu (BCE) reforce seu plano de estímulos à zona do euro, lançando um programa de compra de títulos soberanos

Bolsa de Milão: negócios na bolsa italiana foram impulsionados pelas ações de bancos (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 15h22.

São Paulo - As bolsas europeias iniciaram a semana em alta, com os investidores ansiosos pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), que acontece na próxima Quinta-feira (22).

A expectativa é que a autoridade monetária reforce seu plano de estímulos à zona do euro, lançando um programa de compra de títulos soberanos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,22% nesta segunda-feira, 19, para 353,18 pontos, após bater a máxima de 355,01 pontos e se situar no maior patamar dos últimos sete anos.

Analistas e investidores já dão como certo o anúncio do relaxamento quantitativo pelo BCE.

Os economistas do Société Générale estimam que o programa de compra de títulos do BCE deverá incluir entre 500 e 600 bilhões de euros em bônus de governos e 400 bilhões de euros em ativos privados.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,73%, para 10.242,35 pontos, enquanto em Paris, o CAC-40 teve elevação de 0,35%, aos 4.394,93 pontos.

O PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou em alta de 0,82%, na máxima do dia, aos 5.059,92 pontos.

Avanços mais robustos, entretanto, foram vistos em Madri, onde o Ibex-35 ganhou 1,18%, aos 10.157,50 pontos, e em Milão, com o FTSE-MIB subindo 1,17%, para 19.480,53 pontos.

Os negócios na bolsa italiana foram impulsionados pelas ações de bancos, diante de rumores de que o governo estuda mudar regras de governança dos chamados "bancos populares", que são uma espécie de cooperativa.

Tais mudanças, dizem os analistas, poderiam abrir espaço para uma onda de fusões e aquisições no setor.

As ações do Banca Popolare di Milano ganharam 14.89%, acompanhadas pelas do UBI Banca (+9.68%), Banca Popolare dell'Emilia Romagna (+8.51%) e Banco Popolare (+8.33%).

Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,54%, para 6.585,53 pontos, apesar da nova queda nos preços do petróleo e de diversos metais.

Os papéis da petrolífera BP caíram 1,08%, enquanto os das mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto baixaram 1,44% e 1,13%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - As bolsas europeias iniciaram a semana em alta, com os investidores ansiosos pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), que acontece na próxima Quinta-feira (22).

A expectativa é que a autoridade monetária reforce seu plano de estímulos à zona do euro, lançando um programa de compra de títulos soberanos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,22% nesta segunda-feira, 19, para 353,18 pontos, após bater a máxima de 355,01 pontos e se situar no maior patamar dos últimos sete anos.

Analistas e investidores já dão como certo o anúncio do relaxamento quantitativo pelo BCE.

Os economistas do Société Générale estimam que o programa de compra de títulos do BCE deverá incluir entre 500 e 600 bilhões de euros em bônus de governos e 400 bilhões de euros em ativos privados.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,73%, para 10.242,35 pontos, enquanto em Paris, o CAC-40 teve elevação de 0,35%, aos 4.394,93 pontos.

O PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou em alta de 0,82%, na máxima do dia, aos 5.059,92 pontos.

Avanços mais robustos, entretanto, foram vistos em Madri, onde o Ibex-35 ganhou 1,18%, aos 10.157,50 pontos, e em Milão, com o FTSE-MIB subindo 1,17%, para 19.480,53 pontos.

Os negócios na bolsa italiana foram impulsionados pelas ações de bancos, diante de rumores de que o governo estuda mudar regras de governança dos chamados "bancos populares", que são uma espécie de cooperativa.

Tais mudanças, dizem os analistas, poderiam abrir espaço para uma onda de fusões e aquisições no setor.

As ações do Banca Popolare di Milano ganharam 14.89%, acompanhadas pelas do UBI Banca (+9.68%), Banca Popolare dell'Emilia Romagna (+8.51%) e Banco Popolare (+8.33%).

Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,54%, para 6.585,53 pontos, apesar da nova queda nos preços do petróleo e de diversos metais.

Os papéis da petrolífera BP caíram 1,08%, enquanto os das mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto baixaram 1,44% e 1,13%, respectivamente.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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