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Bolsas da Europa caem com impasse nos EUA

Porém, perto do fim do pregão, as bolsas europeias saíram das mínimas


	Bolsa de Madri: Madri teve queda de 0,41% no índice Ibex-35, para 9.381,90 pontos
 (REUTERS/Susana Vera)

Bolsa de Madri: Madri teve queda de 0,41% no índice Ibex-35, para 9.381,90 pontos (REUTERS/Susana Vera)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 15h00.

Londres - As bolsas da Europa fecharam nesta segunda-feira, 7, majoritariamente em baixa, pressionadas pelo prolongamento do impasse no Congresso dos Estados Unidos, que fez com que a paralisação parcial do governo do país entrasse na segunda semana. Perto do fim do pregão, as bolsas europeias saíram das mínimas e alguns operadores atribuíram o movimento aos relatos de que a China pressionaria a administração dos EUA a resolver a questão do orçamento.

No fim de semana, o presidente da Câmara norte-americana, o republicano John Boehner, afirmou que não concordará com a conclusão da paralisação parcial do Poder Executivo americano, a menos que os democratas aceitem negociar mais amplamente e incluir nas conversas uma redução do déficit do país. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,2%, para 309,18 pontos, depois de atingir mais cedo as mínimas desde o começo de setembro.

Em Londres, o índice FTSE-100 declinou 0,26%, para 6.437,28 pontos, com destaque para HSBC, que cedeu 0,72%, e Vodafone, que recuou 1,22%. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, encerrou a sessão com queda de 0,36%, aos 8.591,58 pontos. SAP caiu 2,2%, Commerzbank perdeu 1,9% e Deutsche Bank recuou 1,6%. Na ponta positiva, ficaram RWE e E.ON, com altas de 5,2% e 4,1%, respectivamente, depois de terem a recomendação elevada pela Exane e em razão das expectativas de que as concessionárias de energia recebam uma compensação do governo da Alemanha pelo fim do uso da energia nuclear no país.

Madri teve queda de 0,41% no índice Ibex-35, para 9.381,90 pontos. A maioria das ações de bancos negociadas na bolsa fecharam em baixa. Banco Popular e BBVA caíram 0,7% e 0,6%, respectivamente. Em Lisboa o índice PSI-20 perdeu 0,46%, para 5.997,46 pontos, pressionado pelo recuo de 1,59% nas ações da EDP em consequência da intenção da administração de Portugal de impor uma nova tarifa sobre os lucros das empresas de energia.

Contrariando a tendência geral das principais bolsas da região, o índice FTSE MIB, de Milão, subiu 0,66%, para 18.425,82 pontos, sustentado pelas ações do Banco Monte dei Paschi di Siena, que saltou 6,3% à espera da publicação do plano de reestruturação. Outros bancos foram beneficiados, como UniCredit, que subiu 2,7%, e Intesa Sanpaolo, que avançou 1,5%. Finmeccanica ganhou 3,5% após anunciar que venderá a divisão Ansaldo Energia para um fundo estatal italiano.

A Bolsa de Paris também teve suporte do noticiário corporativo e o índice CAC-40 fechou com leve alta de 0,03%, aos 4.165,58 pontos, a máxima da sessão. EADS subiu 2,2% depois de a unidade de aviação, a Airbus, receber uma grande encomenda de aviões da Japan Airlines. Já ArcelorMittal avançou 1,3% em seguida ao anúncio de um acordo com a estatal argelina Sider para ampliar a produção de aço na Argélia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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