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Bolsas da Europa caem com economia europeia mais fraca

Os dados da produção industrial na Itália e na França frustraram os investidores

Bolsa de Frankfurt: o índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,55% e fechou a 9.454,54 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 13h57.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira, 10, em meio à frustração com dados da produção industrial na Itália e na França e à queda inesperada de importações e exportações da China.

A sinalização de que o juro seguirá baixo nos Estados Unidos dada na quarta-feira, 9, pelo Federal Reserve não foi suficiente para animar os investidores. O índice Stoxx 600 recuou 0,52%, para 333,41 pontos.

A manhã começou com números negativos sobre a economia europeia. Após uma sequencia recente de indicadores que apontavam para a recuperação da atividade no continente, a produção industrial italiana e francesa decepcionaram em fevereiro.

Dados divulgados mais cedo mostram que, na Itália, a atividade nas fábricas diminuiu 0,5% em fevereiro na comparação com janeiro. O desempenho surpreendeu negativamente os analistas que previam ligeira contração de 0,1%.

Na França, também houve frustração: a produção cresceu 0,1%, mas o mercado previa expansão de 0,2% na mesma base de comparação. Apesar do dado pior que o esperado, o indicador francês voltou ao positivo após dois meses seguidos de baixa.

Mais surpreendente ainda foram os dados do comércio exterior chinês que reacenderam a luz de alerta sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo. Em março, as importações e as exportações da China caíram e ficaram muito abaixo do previsto pelos analistas.

A exportação total diminuiu 6,6% na comparação entre os meses de março de 2013 e 2014. Analistas previam alta de 4,2%. No lado das importações, a tendência se repetiu e a queda foi de 11,3%, ante expectativa de alta de 2,8%.


Já o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve hoje a taxa básica de juros em 0,5% e o programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras, conforme esperado por analistas.

O banco central inglês não fez comentários sobre as expectativas para as taxas de juros do mercado e também não publicou comunicado sobre a decisão.

Nesse cenário, em Londres, o índice FTSE foi o único a subir, com alta de 0,10%, encerrando a sessão a 6.641,97 pontos. Apesar do avanço, as mineradores foram destaque negativo devido aos dados da China.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,55% e fechou a 9.454,54 pontos. A Daimler perdeu 4,5% em meio às incertezas com a sucessão na gestão da empresa, enquanto Commerzbank caiu 2,2% e Deutsche Post recuou 1,3%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve queda de 1,42%, liderando as perdas na região, e fechou a 10.336,10 pontos. A bolsa espanhol foi pressionada por ações de bancos e empresas prestadoras de serviços públicos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,66% e fechou a 4.413,49 pontos. As ações do Carrefour recuaram 0,65% após a empresa reportar que as vendas caíram 3,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 19,8 bilhões de euros.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,33%, fechando a 21.429,09 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com queda de 0,90%, a 7.427,45 pontos.

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São Paulo - As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira, 10, em meio à frustração com dados da produção industrial na Itália e na França e à queda inesperada de importações e exportações da China.

A sinalização de que o juro seguirá baixo nos Estados Unidos dada na quarta-feira, 9, pelo Federal Reserve não foi suficiente para animar os investidores. O índice Stoxx 600 recuou 0,52%, para 333,41 pontos.

A manhã começou com números negativos sobre a economia europeia. Após uma sequencia recente de indicadores que apontavam para a recuperação da atividade no continente, a produção industrial italiana e francesa decepcionaram em fevereiro.

Dados divulgados mais cedo mostram que, na Itália, a atividade nas fábricas diminuiu 0,5% em fevereiro na comparação com janeiro. O desempenho surpreendeu negativamente os analistas que previam ligeira contração de 0,1%.

Na França, também houve frustração: a produção cresceu 0,1%, mas o mercado previa expansão de 0,2% na mesma base de comparação. Apesar do dado pior que o esperado, o indicador francês voltou ao positivo após dois meses seguidos de baixa.

Mais surpreendente ainda foram os dados do comércio exterior chinês que reacenderam a luz de alerta sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo. Em março, as importações e as exportações da China caíram e ficaram muito abaixo do previsto pelos analistas.

A exportação total diminuiu 6,6% na comparação entre os meses de março de 2013 e 2014. Analistas previam alta de 4,2%. No lado das importações, a tendência se repetiu e a queda foi de 11,3%, ante expectativa de alta de 2,8%.


Já o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve hoje a taxa básica de juros em 0,5% e o programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras, conforme esperado por analistas.

O banco central inglês não fez comentários sobre as expectativas para as taxas de juros do mercado e também não publicou comunicado sobre a decisão.

Nesse cenário, em Londres, o índice FTSE foi o único a subir, com alta de 0,10%, encerrando a sessão a 6.641,97 pontos. Apesar do avanço, as mineradores foram destaque negativo devido aos dados da China.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,55% e fechou a 9.454,54 pontos. A Daimler perdeu 4,5% em meio às incertezas com a sucessão na gestão da empresa, enquanto Commerzbank caiu 2,2% e Deutsche Post recuou 1,3%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve queda de 1,42%, liderando as perdas na região, e fechou a 10.336,10 pontos. A bolsa espanhol foi pressionada por ações de bancos e empresas prestadoras de serviços públicos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 0,66% e fechou a 4.413,49 pontos. As ações do Carrefour recuaram 0,65% após a empresa reportar que as vendas caíram 3,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 19,8 bilhões de euros.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, caiu 1,33%, fechando a 21.429,09 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com queda de 0,90%, a 7.427,45 pontos.

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