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Bolsas asiáticas caem com temor sobre economia global

As perdas foram lideradas pela Bolsa de Tóquio, que caiu 4,84% hoje, com o índice Nikkei a 14.952,61 pontos, o menor patamar desde outubro de 2014

Bolsas: as perdas foram lideradas pela Bolsa de Tóquio, que caiu 4,84% hoje, com o índice Nikkei a 14.952,61 pontos, o menor patamar desde outubro de 2014 (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 09h51.

São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta sexta-feira, seguindo o fraco desempenho de ontem dos mercados acionários na Europa e nos EUA, em meio a preocupações com o crescimento da economia mundial e a saúde do setor bancário.

As perdas na região asiática foram lideradas pela Bolsa de Tóquio, que caiu 4,84% hoje, com o índice Nikkei a 14.952,61 pontos, o menor patamar desde outubro de 2014. Na semana, o Nikkei acumulou perda de 11,1%, a maior desde outubro de 2008.

Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,22%, a 18.319,58 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi cedeu 1,41%, a 1.835,28 pontos.

Os mercados da China e de Taiwan permaneceram fechados, como no restante da semana, devido à comemoração do feriado do ano-novo chinês, mas retomam operações na segunda-feira.

No pregão da bolsa sul-coreana, os negócios com o Kosdaq, que é formado principalmente por ações de tecnologia, chegaram a ser interrompidos por 20 minutos, quando o índice atingiu queda de 8,2%. No fim do dia, o Kosdaq tinha perda de 6%.

O tom cauteloso do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em relação a possíveis novos aumentos de juros gerou dúvidas sobre a economia dos EUA, num momento em que o desempenho da economia mundial já é ameaçado pela desaceleração da China.

Em dezembro, o Fed elevou seus juros básicos pela primeira vez desde 2006. No mês passado, porém, o BC dos EUA preferiu mantê-los inalterados em meio à turbulência recente nos mercados financeiros globais e incertezas sobre a economia mundial.

Em depoimentos no Congresso norte-americano, a presidente do Fed, Janet Yellen, mostrou-se preocupada esta semana com os riscos à economia dos EUA.

Segundo analistas, outros fatores que inibem o apetite por risco nos mercados asiáticos são temores relacionados à saúde dos bancos mundiais, em especial da Europa, e a tendência de fraqueza do petróleo, que ontem voltou a mostrar fortes perdas em Nova York e Londres.

Os investidores receiam que o setor bancário global entre em crise, diante de políticas monetárias que favorecem juros muito baixos ou negativos e do avanço no volume de empréstimos inadimplentes.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o mau humor na Ásia e fechou no menor nível em mais de dois anos.

O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, recuou 1,2%, 4.765,30 pontos, o patamar mais baixo desde 1º de julho de 2013. Os quatro maiores bancos da Austrália terminaram o dia no vermelho.

Ao longo da semana, o índice australiano se desvalorizou 4,2% e entrou no chamado "território baixista", ao acumular perdas de mais de 20% em relação ao pico mais recente.

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São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta sexta-feira, seguindo o fraco desempenho de ontem dos mercados acionários na Europa e nos EUA, em meio a preocupações com o crescimento da economia mundial e a saúde do setor bancário.

As perdas na região asiática foram lideradas pela Bolsa de Tóquio, que caiu 4,84% hoje, com o índice Nikkei a 14.952,61 pontos, o menor patamar desde outubro de 2014. Na semana, o Nikkei acumulou perda de 11,1%, a maior desde outubro de 2008.

Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,22%, a 18.319,58 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi cedeu 1,41%, a 1.835,28 pontos.

Os mercados da China e de Taiwan permaneceram fechados, como no restante da semana, devido à comemoração do feriado do ano-novo chinês, mas retomam operações na segunda-feira.

No pregão da bolsa sul-coreana, os negócios com o Kosdaq, que é formado principalmente por ações de tecnologia, chegaram a ser interrompidos por 20 minutos, quando o índice atingiu queda de 8,2%. No fim do dia, o Kosdaq tinha perda de 6%.

O tom cauteloso do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em relação a possíveis novos aumentos de juros gerou dúvidas sobre a economia dos EUA, num momento em que o desempenho da economia mundial já é ameaçado pela desaceleração da China.

Em dezembro, o Fed elevou seus juros básicos pela primeira vez desde 2006. No mês passado, porém, o BC dos EUA preferiu mantê-los inalterados em meio à turbulência recente nos mercados financeiros globais e incertezas sobre a economia mundial.

Em depoimentos no Congresso norte-americano, a presidente do Fed, Janet Yellen, mostrou-se preocupada esta semana com os riscos à economia dos EUA.

Segundo analistas, outros fatores que inibem o apetite por risco nos mercados asiáticos são temores relacionados à saúde dos bancos mundiais, em especial da Europa, e a tendência de fraqueza do petróleo, que ontem voltou a mostrar fortes perdas em Nova York e Londres.

Os investidores receiam que o setor bancário global entre em crise, diante de políticas monetárias que favorecem juros muito baixos ou negativos e do avanço no volume de empréstimos inadimplentes.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o mau humor na Ásia e fechou no menor nível em mais de dois anos.

O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, recuou 1,2%, 4.765,30 pontos, o patamar mais baixo desde 1º de julho de 2013. Os quatro maiores bancos da Austrália terminaram o dia no vermelho.

Ao longo da semana, o índice australiano se desvalorizou 4,2% e entrou no chamado "território baixista", ao acumular perdas de mais de 20% em relação ao pico mais recente.

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