Mercados

Bolsas asiáticas avançam após recordes nos EUA

Os investidores esperam que a autoridade monetária dos EUA irá manter os estímulos à economia


	Bolsa de Xangai: na China, os índices Xangai Composto e Sehznhen Composto subiram 1,5% e 1,6%
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Bolsa de Xangai: na China, os índices Xangai Composto e Sehznhen Composto subiram 1,5% e 1,6% (ChinaFotoPress/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 06h43.

Xangai - Os mercados asiáticos fecharam em alta, seguindo os ganhos observados nos EUA no pregão de ontem, quando os índices Dow Jones e S&P 500 atingiram um novo recorde de fechamento. Hoje chega ao fim o segundo dia de reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), e os investidores esperam que a autoridade monetária dos EUA irá manter os estímulos à economia.

Na China, os índices Xangai Composto e Sehznhen Composto subiram 1,5% e 1,6%, aos 2.160,46 pontos e 1.035,20 pontos, respectivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou elevação de 2,0%, para 23.304,02 pontos.

Os destaques no pregão chinês ficaram por conta das ações do setor energético e de serviços de utilidade pública. "Ações de empresas relacionadas ao setor energético estão em alta à medida que seus preços estão baixos comparados a níveis históricos e seus resultados estão vindo em linha com o esperado", disse Zeng Xianzhao, analista de mercado da Everbright Securities.

Os papéis de bancos também avançaram em Xangai antes da divulgação de balanços corporativos de quatro das cinco maiores instituições depois do fechamento. As ações do Industrial and Commercial Bank of China subiram 0,5%, as do Agricultural Bank of China avançaram 1,6%, as do Bank of China ganharam 0,7% e as do Bank of Communications se valorizaram 0,7%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 encerrou em alta de 0,3%, aos 5.432,7 pontos, assim como o Taiwan Weighted avançou 0,5%, o Kospi, na Coreia do Sul, subiu 0,4%, para 2.059,58 pontos, e o PSEi, nas Filipinas, marcou alta de 0,8%, para 6.597,21 pontos.

O índice acionário da Austrália se recuperou da maior queda em três semanas vista na terça-feira, quando o presidente do Banco Central da Austrália, Glenn Stevens, adicionou incertezas sobre a saúde da economia doméstica.

Para o estrategista-chefe de mercado da CMC Markets, Michael McCarthy, no entanto, o índice pode sofrer pressão nas próximas sessões, sobretudo se algum membro do Fomc expressar algo negativo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChina

Mais de Mercados

Cade dá aval para dona do Burger King operar Subway no Brasil

Divisora de águas, compra de campo Peregrino deixa Itaú BBA ainda mais otimista com a Prio (PRIO3)

Ibovespa fecha em queda repercutindo inflação nos EUA e dados do emprego do Brasil

Inflação nos EUA, recorde na China e dados de emprego no Brasil: o que move o mercado