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Bolsa lança índice que considera emissão de carbono

Por Equipe AE São Paulo - A BM&FBovespa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram hoje o Índice Carbono Eficiente (ICO2), que mede o retorno de uma carteira teórica com as empresas do IBrX-50 (índice composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) que aderiram à iniciativa. O indicador é ponderado […]

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 13h18.

Por Equipe AE

São Paulo - A BM&FBovespa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram hoje o Índice Carbono Eficiente (ICO2), que mede o retorno de uma carteira teórica com as empresas do IBrX-50 (índice composto pelas 50 ações mais negociadas na Bolsa) que aderiram à iniciativa. O indicador é ponderado pelo "free float" (número de ações em negociação no mercado) e pelo coeficiente de emissões de gases de efeito estufa (GEE) das empresas.

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A primeira carteira, que começa a vigorar a partir de hoje, será composta por 42 empresas: ALL, Ambev, B2W, Banco do Brasil, BM&FBovespa, Bradesco, Bradespar, Brasil Ecodiesel, BRF Foods, Brookfield, CCR, Cemig, CESP, Cielo, Cosan, Cyrela, Eletrobras, Embraer, Fibria, Gafisa, Gol, Itaú, Itaúsa, JBS, LLX, Lojas Americanas, Renner, Marfrig Group, MMX, MV Engenharia, Natura, OGX, Grupo Pão de Açúcar, PDG Reality, Redecard, Rossi, Santander, TAM, Oi, Tim, Vale e Vivo.

Além das companhias atualmente presentes no IBr-X-50, foram convidadas outras empresas com ações de alta liquidez na Bolsa e potencial para futuramente ingressar no IBrX-50. Das 58 companhias abordadas, 51 aceitaram voluntariamente participar do ICO2.

Nove empresas aderiram à iniciativa e participaram do processo, mas não irão integrar a primeira carteira do índice porque, atualmente, não pertencem ao IBrX-50. São elas: Braskem, Copel, CPFL, Duratex, AES Eletropaulo, Klabin, Light, Ultra e Souza Cruz.

A carteira será reavaliada quadrimestralmente com base no número de ações das empresas em circulação no mercado e anualmente, em setembro, com base no coeficiente de emissão. A Bolsa optou por uma metodologia inclusiva no primeiro ano do índice. Isso significa que, em princípio, não foi obrigatória a apresentação de inventário de emissões. As empresas tiveram, no entanto, a oportunidade de fornecer informações para que fosse realizada a estimativa de suas emissões de CO2. A harmonização dos dados foi conduzida pela empresa global de pesquisa ambiental Trucost.

A partir do ano que vem, será obrigatória a realização de inventário incluindo emissões diretas e emissões geradas pelo consumo de energia elétrica. Em 2012, haverá ampliação das fontes contempladas, que serão definidas a partir de estudo a ser realizado em 2011.

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