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BOLSA EUA-NY cede por commodities no aguardo de dado de emprego

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de profissional do mercado) Por Leah Schnurr NOVA YORK, 7 de outubro (Reuters) - A valorização do dólar e fraqueza nos preços das matérias-primas pressionaram as ações norte-americanas nesta quinta-feira. Investidores preferiram evitar grandes apostas antes do relatório de emprego nos EUA, que pode determinar o próximo passo […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 15h26.

(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Leah Schnurr

NOVA YORK, 7 de outubro (Reuters) - A valorização do dólar
e fraqueza nos preços das matérias-primas pressionaram as ações
norte-americanas nesta quinta-feira. Investidores preferiram
evitar grandes apostas antes do relatório de emprego nos EUA,
que pode determinar o próximo passo do Federal Reserve.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, recuou 0,17 por cento, para 10.948 pontos. O Standard &
Poor's 500 perdeu 0,16 por cento, para 1.158 pontos.

Mas o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,13
por cento, para 2.383 pontos.

O dólar reverteu um longo viés de baixa, derrubando os
preços do petróleo e do ouro . Num efeito cascata,
ações ligadas ao setores de energia e mineração recuaram, com
Newmont Mining Corp e Freeport-McMoRan Copper & Gold
cedendo mais de 2 por cento.

O recente rali do euro ante o dólar sofreu uma pausa
devido a embolso de lucros. A moeda norte-americana e as ações
oscilam de maneira inversa, à medida que investidores tiram
dinheiro do mercado acionário e migram para a divisa em busca
de segurança.

Profissionais do mercado disseram que a queda nos pedidos
iniciais de auxílio-desemprego amorteceu o recuo nos papéis
[ID:nN07115010], mas os holofores continuaram sobre o relatório
geral de emprego nos EUA, excluindo o setor agrícola, com
divulgação prevista para sexta-feira.

O documento deve mostrar estabilidade nos "pay rolls" em
setembro, mas o resultado terá implicações mais amplas, pois o
mercado espera que dados fracos estimulem o Federal Reserve a
tomar mais medidas para impulsionar a economia.

"Acho que o mercado se agradaria caso (esse) número fosse
um pouco melhor, mas isso ainda permite que o Fed entre em
cena", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da
Prudential Financial, em Newark, Nova Jersey.

Notícias envolvendo balanços corporativos também pesaram no
mercado. A PepsiCo cortou estimativas mais fortes para
seu resultado, enquanto o balanço de Marriott International
não corresponderam às expectativas mais elevadas.
PepsiCo recuou 3 por cento, e Marriott cedeu 5,8 por cento.

Após o fechamento da bolsa, a Alcoa , maior produtora
de alumínio dos Estados Unidos, informou uma queda no lucro no
terceiro trimestre. A companhia disse, contudo, que os mercados
globais estão ganhando força, o que levava suas ações a subirem
3 por cento no pregão after-market desta quinta-feira
[ID:nN07172949].

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(Texto atualizado com mais detalhes e comentários de
profissional do mercado)

Por Leah Schnurr

NOVA YORK, 7 de outubro (Reuters) - A valorização do dólar
e fraqueza nos preços das matérias-primas pressionaram as ações
norte-americanas nesta quinta-feira. Investidores preferiram
evitar grandes apostas antes do relatório de emprego nos EUA,
que pode determinar o próximo passo do Federal Reserve.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova
York, recuou 0,17 por cento, para 10.948 pontos. O Standard &
Poor's 500 perdeu 0,16 por cento, para 1.158 pontos.

Mas o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,13
por cento, para 2.383 pontos.

O dólar reverteu um longo viés de baixa, derrubando os
preços do petróleo e do ouro . Num efeito cascata,
ações ligadas ao setores de energia e mineração recuaram, com
Newmont Mining Corp e Freeport-McMoRan Copper & Gold
cedendo mais de 2 por cento.

O recente rali do euro ante o dólar sofreu uma pausa
devido a embolso de lucros. A moeda norte-americana e as ações
oscilam de maneira inversa, à medida que investidores tiram
dinheiro do mercado acionário e migram para a divisa em busca
de segurança.

Profissionais do mercado disseram que a queda nos pedidos
iniciais de auxílio-desemprego amorteceu o recuo nos papéis
[ID:nN07115010], mas os holofores continuaram sobre o relatório
geral de emprego nos EUA, excluindo o setor agrícola, com
divulgação prevista para sexta-feira.

O documento deve mostrar estabilidade nos "pay rolls" em
setembro, mas o resultado terá implicações mais amplas, pois o
mercado espera que dados fracos estimulem o Federal Reserve a
tomar mais medidas para impulsionar a economia.

"Acho que o mercado se agradaria caso (esse) número fosse
um pouco melhor, mas isso ainda permite que o Fed entre em
cena", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da
Prudential Financial, em Newark, Nova Jersey.

Notícias envolvendo balanços corporativos também pesaram no
mercado. A PepsiCo cortou estimativas mais fortes para
seu resultado, enquanto o balanço de Marriott International
não corresponderam às expectativas mais elevadas.
PepsiCo recuou 3 por cento, e Marriott cedeu 5,8 por cento.

Após o fechamento da bolsa, a Alcoa , maior produtora
de alumínio dos Estados Unidos, informou uma queda no lucro no
terceiro trimestre. A companhia disse, contudo, que os mercados
globais estão ganhando força, o que levava suas ações a subirem
3 por cento no pregão after-market desta quinta-feira
[ID:nN07172949].

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