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Bolsa de NY ignora indicadores e sobe puxada por acordos

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por acordos corporativos bilionários que ofuscaram dados fracos sobre a atividade industrial da região de Nova York e a confiança das construtoras norte-americanas. Com os avanços de hoje, as bolsas norte-americanas apagaram o declínio acumulado na semana anterior. O […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 17h55.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por acordos corporativos bilionários que ofuscaram dados fracos sobre a atividade industrial da região de Nova York e a confiança das construtoras norte-americanas. Com os avanços de hoje, as bolsas norte-americanas apagaram o declínio acumulado na semana anterior.

O Dow Jones subiu 213,88 pontos, ou 1,90%, e fechou em alta pela terceira sessão consecutiva - algo que não acontecia desde 1º de julho -, a 11.482,90 pontos. O Nasdaq avançou 47,22 pontos, ou 1,88%, para 2.555,20 pontos. O S&P 500 teve ganho de 25,68 pontos, ou 2,18%, para 1.204,49 pontos. Na semana passada, o S&P 500 acumulou perda de 1,72%, seguido por Dow Jones (-1,53%) e Nasdaq (-0,96%).

Nesta segunda-feira, tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 encerraram o pregão na máxima do dia. O Dow Jones ficou a menos de dois pontos de sua máxima do pregão de hoje, de 11.484,60 pontos.

Entre os destaques da sessão, a Motorola Mobility subiu 55,8% depois de o Google concordar em comprar a companhia por aproximadamente US$ 12,5 bilhões em dinheiro. As ações da InterDigital fecharam em baixa de 14,2% diante da notícia, pois a companhia era considerada um possível alvo de compra do Google.

Com a aquisição da Motorola Mobility, o Google - cujos papéis recuaram 1,1% no pregão de hoje - passará a controlar uma série de patentes e poderá competir diretamente com a Apple no segmento de dispositivos móveis. "O Google pagou um grande prêmio" pela Motorola, disse Liz Miller, presidente da Summit Place Financial Advisors. "Ver grandes empresas fechando acordos gera confiança de que o atual ambiente para negócios é aceitável. Ninguém desistiu das operações por causa das condições do mercado."

O Bank of America subiu 7,9% depois de vender um portfólio de cartões de crédito do Canadá avaliado em US$ 8,6 bilhões para o Toronto-Dominion Bank. O valor da transação não foi divulgado. O Bank of America também divulgou planos para liquidar suas operações com cartões de crédito no Reino Unido e na Irlanda.

A Time Warner Cable recuou 0,7% após anunciar que pretende adquirir a operadora de tevê a cabo Insight Communications por US$ 3 bilhões em dinheiro. No setor petrolífero, a Transocean divulgou planos para comprar a Aker Drilling por US$ 1,43 bilhão, também num acordo que envolveria apenas dinheiro. As ações da Transocean fecharam em alta de 2,9%.

Todos esses acordos corporativos deixaram em segundo plano dados divulgados mais cedo que reforçaram a perspectiva de fraqueza da economia dos EUA. O índice Empire State, que mede a atividade industrial da região do Federal Reserve de Nova York, caiu pelo terceiro mês seguido em agosto, para -7,72, de -3,76 em julho. Economistas esperavam aumento para 1,5.

Já o índice de confiança das construtoras de moradias dos EUA ficou estável em agosto e veio em linha com as estimativas do mercado, apresentando uma leitura de 15, a mesma de julho, segundo a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês). As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por acordos corporativos bilionários que ofuscaram dados fracos sobre a atividade industrial da região de Nova York e a confiança das construtoras norte-americanas. Com os avanços de hoje, as bolsas norte-americanas apagaram o declínio acumulado na semana anterior.

O Dow Jones subiu 213,88 pontos, ou 1,90%, e fechou em alta pela terceira sessão consecutiva - algo que não acontecia desde 1º de julho -, a 11.482,90 pontos. O Nasdaq avançou 47,22 pontos, ou 1,88%, para 2.555,20 pontos. O S&P 500 teve ganho de 25,68 pontos, ou 2,18%, para 1.204,49 pontos. Na semana passada, o S&P 500 acumulou perda de 1,72%, seguido por Dow Jones (-1,53%) e Nasdaq (-0,96%).

Nesta segunda-feira, tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 encerraram o pregão na máxima do dia. O Dow Jones ficou a menos de dois pontos de sua máxima do pregão de hoje, de 11.484,60 pontos.

Entre os destaques da sessão, a Motorola Mobility subiu 55,8% depois de o Google concordar em comprar a companhia por aproximadamente US$ 12,5 bilhões em dinheiro. As ações da InterDigital fecharam em baixa de 14,2% diante da notícia, pois a companhia era considerada um possível alvo de compra do Google.

Com a aquisição da Motorola Mobility, o Google - cujos papéis recuaram 1,1% no pregão de hoje - passará a controlar uma série de patentes e poderá competir diretamente com a Apple no segmento de dispositivos móveis. "O Google pagou um grande prêmio" pela Motorola, disse Liz Miller, presidente da Summit Place Financial Advisors. "Ver grandes empresas fechando acordos gera confiança de que o atual ambiente para negócios é aceitável. Ninguém desistiu das operações por causa das condições do mercado."

O Bank of America subiu 7,9% depois de vender um portfólio de cartões de crédito do Canadá avaliado em US$ 8,6 bilhões para o Toronto-Dominion Bank. O valor da transação não foi divulgado. O Bank of America também divulgou planos para liquidar suas operações com cartões de crédito no Reino Unido e na Irlanda.

A Time Warner Cable recuou 0,7% após anunciar que pretende adquirir a operadora de tevê a cabo Insight Communications por US$ 3 bilhões em dinheiro. No setor petrolífero, a Transocean divulgou planos para comprar a Aker Drilling por US$ 1,43 bilhão, também num acordo que envolveria apenas dinheiro. As ações da Transocean fecharam em alta de 2,9%.

Todos esses acordos corporativos deixaram em segundo plano dados divulgados mais cedo que reforçaram a perspectiva de fraqueza da economia dos EUA. O índice Empire State, que mede a atividade industrial da região do Federal Reserve de Nova York, caiu pelo terceiro mês seguido em agosto, para -7,72, de -3,76 em julho. Economistas esperavam aumento para 1,5.

Já o índice de confiança das construtoras de moradias dos EUA ficou estável em agosto e veio em linha com as estimativas do mercado, apresentando uma leitura de 15, a mesma de julho, segundo a Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês). As informações são da Dow Jones.

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