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Bolsa de Milão cai com rumor sobre ministro e Grécia

Londres - A maior parte das bolsas europeias opera em baixa, pressionadas principalmente pelas ações de bancos, com destaque para a Bolsa de Milão. Os bancos italianos estão sendo afetados negativamente pelos rumores de que o ministro de Finanças da Itália, Giulio Tremonti, pode renunciar ao cargo e pelos receios com a crise de dívida […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 08h31.

Londres - A maior parte das bolsas europeias opera em baixa, pressionadas principalmente pelas ações de bancos, com destaque para a Bolsa de Milão. Os bancos italianos estão sendo afetados negativamente pelos rumores de que o ministro de Finanças da Itália, Giulio Tremonti, pode renunciar ao cargo e pelos receios com a crise de dívida da Grécia.

As ações do UniCredit chegaram a ser suspensas temporariamente em Milão após uma forte queda e, às 8h (de Brasília), recuavam 4,41%. Intesa Sanpaolo apresentava baixa de 2,77%, enquanto o índice FTSE MIB da bolsa perdia 1,80%. Madri declinava 0,87%, Lisboa cedia 0,73% e Londres subia 0,15%.

Os bônus da Itália operam em linha com o desempenho das ações, segundo um estrategista, e o spread (prêmio) dos títulos de 10 anos da Itália comparado aos papéis da Alemanha aumentou 24 pontos-base, para 242 pontos-base, uma nova máxima desde a criação do euro. O yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos da Itália subiu 22 pontos-base, para 5,325%.

"Os bancos estão sendo prejudicados e é para isso que o mercado de bônus soberanos está olhando. Quando há um risco de contágio, as pessoas observam os bancos italianos, que tendem a ser pouco capitalizados", disse o estrategista, em referência aos receios de que a crise de dívida da Grécia se espalhe para outros países da zona do euro.

A dívida soberana da Itália e os bancos italianos têm sido sujeitos a uma crescente preocupação entre os investidores. Há duas semanas um movimento similar de queda abrupta das ações em Milão prejudicou o setor bancário do país. As informações são da Dow Jones.

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As ações do UniCredit chegaram a ser suspensas temporariamente em Milão após uma forte queda e, às 8h (de Brasília), recuavam 4,41%. Intesa Sanpaolo apresentava baixa de 2,77%, enquanto o índice FTSE MIB da bolsa perdia 1,80%. Madri declinava 0,87%, Lisboa cedia 0,73% e Londres subia 0,15%.

Os bônus da Itália operam em linha com o desempenho das ações, segundo um estrategista, e o spread (prêmio) dos títulos de 10 anos da Itália comparado aos papéis da Alemanha aumentou 24 pontos-base, para 242 pontos-base, uma nova máxima desde a criação do euro. O yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos da Itália subiu 22 pontos-base, para 5,325%.

"Os bancos estão sendo prejudicados e é para isso que o mercado de bônus soberanos está olhando. Quando há um risco de contágio, as pessoas observam os bancos italianos, que tendem a ser pouco capitalizados", disse o estrategista, em referência aos receios de que a crise de dívida da Grécia se espalhe para outros países da zona do euro.

A dívida soberana da Itália e os bancos italianos têm sido sujeitos a uma crescente preocupação entre os investidores. Há duas semanas um movimento similar de queda abrupta das ações em Milão prejudicou o setor bancário do país. As informações são da Dow Jones.

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