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BM&FBovespa perde, arrastada por piora de cenário externo

O Ibovespa chegou a oscilar no terreno positivo até o início da tarde, mas não resistiu, junto com o exterior, e recuou 2,06%, aos 57.455,02 pontos

A Vale foi uma das ações nacionais punidas pelo clima de recessão mundial, com recuo de 2,06% (Divulgação/ Agência Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 17h41.

São Paulo - A deterioração no ambiente internacional arrastou a bolsa brasileira para uma queda da ordem de 2% durante grande parte da sessão nesta quinta-feira. O Ibovespa chegou a oscilar no terreno positivo até o início da tarde, mas não resistiu, junto com o exterior, ao choque de realidade dado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

O Ibovespa fechou em baixa de 2,06%, aos 57.455,02 pontos, instalando-se no terreno negativo após a fala de Draghi, que puxou as bolsas norte-americanas para o vermelho já na abertura. "Draghi levantou e derrubou as bolsas", disse um estrategista de investimentos. Na máxima, a bolsa chegou a 59.217 pontos, em alta de 0,94%. Na mínima, bateu em 57.260 pontos, queda de 2,39%. O giro ficou em R$ 6,10 bilhões. Os dados são preliminares.

Draghi deu fôlego para os índices acionários subirem no início do dia, com as decisões do BCE de cortar o juro, em meio às ameaças de recessão, e de aumentar a liquidez, refletindo a preocupação com funding dos bancos na região da zona do euro. Mas o banqueiro também deu a pancada que frustrou as expectativas dos investidores quanto a compras maciças de títulos de países europeus e ao lembrar à comunidade internacional que o BCE não é membro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que o Fundo não pode usar fundos de BCs para emprestar exclusivamente à zona do euro.

Outra decepção à tarde veio com a informação da Autoridade Bancária Europeia (EBA) de que os bancos europeus precisarão levantar perto de 114,7 bilhões de euros para cumprir novos níveis regulatórios de capital na região, superando a estimativa preliminar de 106,4 bi. Um estrategista de um banco francês com operações no Brasil avalia que as tensões nos mercados financeiros tiveram deterioração significativa e as condições monetárias estão se aproximando de níveis de estresse alcançados logo após o colapso do Lehman Brothers.

Diante da perspectiva de desaceleração na demanda consumidora global em um cenário de potencial recessão no exterior, os investidores puniram as ações das blue chips brasileiras. A Vale ON recuou 2,06%, Vale PNA caiu 1,43%. Petrobras ON cedeu 3,91% e a PN perdeu 3,31%.

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O Ibovespa fechou em baixa de 2,06%, aos 57.455,02 pontos, instalando-se no terreno negativo após a fala de Draghi, que puxou as bolsas norte-americanas para o vermelho já na abertura. "Draghi levantou e derrubou as bolsas", disse um estrategista de investimentos. Na máxima, a bolsa chegou a 59.217 pontos, em alta de 0,94%. Na mínima, bateu em 57.260 pontos, queda de 2,39%. O giro ficou em R$ 6,10 bilhões. Os dados são preliminares.

Draghi deu fôlego para os índices acionários subirem no início do dia, com as decisões do BCE de cortar o juro, em meio às ameaças de recessão, e de aumentar a liquidez, refletindo a preocupação com funding dos bancos na região da zona do euro. Mas o banqueiro também deu a pancada que frustrou as expectativas dos investidores quanto a compras maciças de títulos de países europeus e ao lembrar à comunidade internacional que o BCE não é membro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que o Fundo não pode usar fundos de BCs para emprestar exclusivamente à zona do euro.

Outra decepção à tarde veio com a informação da Autoridade Bancária Europeia (EBA) de que os bancos europeus precisarão levantar perto de 114,7 bilhões de euros para cumprir novos níveis regulatórios de capital na região, superando a estimativa preliminar de 106,4 bi. Um estrategista de um banco francês com operações no Brasil avalia que as tensões nos mercados financeiros tiveram deterioração significativa e as condições monetárias estão se aproximando de níveis de estresse alcançados logo após o colapso do Lehman Brothers.

Diante da perspectiva de desaceleração na demanda consumidora global em um cenário de potencial recessão no exterior, os investidores puniram as ações das blue chips brasileiras. A Vale ON recuou 2,06%, Vale PNA caiu 1,43%. Petrobras ON cedeu 3,91% e a PN perdeu 3,31%.

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