Bancos e JBS derrubam bolsa após Petrobras perder força
Às 11h46, o Ibovespa recuava 0,5 por cento, a 53.969 pontos
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2015 às 12h07.
São Paulo - O principal índice da Bovespa perdeu o ímpeto registrado nos primeiros negócios desta terça-feira, junto com as ações da Petrobras , e passou ao negativo, pressionado por ações de bancos e pelos papéis da processadora de carnes JBS, diante de preocupações de investidores sobre um suposto envolvimento da empresa com corrupção.
Às 11h46, o Ibovespa recuava 0,5 por cento, a 53.969 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,8 bilhão de reais. As ações PN da Petrobras alcançaram alta de quase 4 por cento no início do pregão, após terem recomendação elevada para "compra" ante "neutra" pelo Bank of America Merrill Lynch.
Mas o papel reduziu substancialmente a alta, com participantes do mercado citando a valorização já forte da véspera, de 3,8 por cento.
A Petrobras informou na noite de segunda-feira que seu Conselho de Administração se reunirá em 22 de abril para discutir balanço auditado de 2014 e que espera divulgá-lo após a reunião, notícia que investidores vinham antecipando.
Sem maior sustentação da petrolífera, o Ibovespa cedia sob o peso de JBS.
O papel era impactado por reportagem do jornal O Estado de S.Paulo afirmando que a empresa teria feito um repasse de pelo menos 200 mil reais à Limiar, empresa controlada pelo ex-deputado federal do PT André Vargas, preso na Operação Lava Jato.
As ações do setor financeiro Itaú Unibanco, Cielo e Bradesco eram outras pressões negativas.
Embora não fosse suficiente para sustentar o mercado no azul, a mineradora Vale, subia cerca de 3 por cento, em meio à alta dos preços do minério de ferro e expectativas relacionadas à reunião do Conselho de Administração da mineradora nesta terça, que prevê discussão sobre dividendos.
"O esperado é que a empresa acerte o pagamento da primeira parcela dos 2 bilhões de dólares de dividendos propostos para 2015", disse a Elite Corretora em nota.
GOL era outra valorização relevante, avançando mais de 5 por cento.
No front macroeconômico, o destaque na pauta doméstica era a queda das vendas no varejo brasileiro, que recuaram 0,1 por cento em fevereiro sobre o mês anterior, contrariando as expectativas de leve alta. A varejista de moda Cia Hering perdia 1,5 por cento, entre as maiores quedas do Ibovespa.
São Paulo - O principal índice da Bovespa perdeu o ímpeto registrado nos primeiros negócios desta terça-feira, junto com as ações da Petrobras , e passou ao negativo, pressionado por ações de bancos e pelos papéis da processadora de carnes JBS, diante de preocupações de investidores sobre um suposto envolvimento da empresa com corrupção.
Às 11h46, o Ibovespa recuava 0,5 por cento, a 53.969 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,8 bilhão de reais. As ações PN da Petrobras alcançaram alta de quase 4 por cento no início do pregão, após terem recomendação elevada para "compra" ante "neutra" pelo Bank of America Merrill Lynch.
Mas o papel reduziu substancialmente a alta, com participantes do mercado citando a valorização já forte da véspera, de 3,8 por cento.
A Petrobras informou na noite de segunda-feira que seu Conselho de Administração se reunirá em 22 de abril para discutir balanço auditado de 2014 e que espera divulgá-lo após a reunião, notícia que investidores vinham antecipando.
Sem maior sustentação da petrolífera, o Ibovespa cedia sob o peso de JBS.
O papel era impactado por reportagem do jornal O Estado de S.Paulo afirmando que a empresa teria feito um repasse de pelo menos 200 mil reais à Limiar, empresa controlada pelo ex-deputado federal do PT André Vargas, preso na Operação Lava Jato.
As ações do setor financeiro Itaú Unibanco, Cielo e Bradesco eram outras pressões negativas.
Embora não fosse suficiente para sustentar o mercado no azul, a mineradora Vale, subia cerca de 3 por cento, em meio à alta dos preços do minério de ferro e expectativas relacionadas à reunião do Conselho de Administração da mineradora nesta terça, que prevê discussão sobre dividendos.
"O esperado é que a empresa acerte o pagamento da primeira parcela dos 2 bilhões de dólares de dividendos propostos para 2015", disse a Elite Corretora em nota.
GOL era outra valorização relevante, avançando mais de 5 por cento.
No front macroeconômico, o destaque na pauta doméstica era a queda das vendas no varejo brasileiro, que recuaram 0,1 por cento em fevereiro sobre o mês anterior, contrariando as expectativas de leve alta. A varejista de moda Cia Hering perdia 1,5 por cento, entre as maiores quedas do Ibovespa.