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Bancos e blue chips lideram alta do Ibovespa

São Paulo - O mercado brasileiro de ações mostrava fôlego pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, com o Ibovespa acima de 68 mil pontos em meio à alta de Vale , Petrobras e bancos. Às 12h38, o principal índice das ações brasileiras <.BVSP> avançava 0,73 por cento, a 68.490 pontos. O giro financeiro do pregão […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 12h52.

São Paulo - O mercado brasileiro de ações mostrava fôlego pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, com o Ibovespa acima de 68 mil pontos em meio à alta de Vale , Petrobras e bancos.

Às 12h38, o principal índice das ações brasileiras <.BVSP> avançava 0,73 por cento, a 68.490 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais.

"Ainda tem um resquício da sinalização do Banco Central de que a taxa de juro aqui no Brasil não vai subir na velocidade que se esperava no início do ano", disse Kelly Trentin, analista da corretora Spinelli, referindo-se ao teor do Relatório de Inflação do Banco Central, divulgado na véspera.

"É uma grande ajuda para a bolsa brasileira, que ficou tão largada no começo do ano exatamente pelo desaquecimento da atividade no Brasil por causa do aumento do juro", completou.

As ações de bancos continuavam como uma das mais beneficiadas por essa visão, com alta de 1x5 por cento do Índice Financeiro da Bovespa <.IFNC>. Na quarta-feira, o Relatório Trimestral de Inflação do BC indicou um ciclo breve de alta de juros, devido ao custo elevado de colocar a inflação no centro da meta já em 2011.

Itaú Unibanco avançava 2,3 por cento, a 38,46 reais, Bradesco subia 2,3 por cento, a 33,19 reais, e Banco do Brasil 1,25 por cento, a 29,19 reais.

Na opinião de analistas do Credit Suisse, também deve ser levado em conta o fato de que as medidas macroprudenciais usadas pelo Banco Central como ferramenta auxiliar no combate à inflação parecem ter um impacto menor sobre os resultados das instituições do que o previsto anteriormente.

"O que está sendo precificado atualmente é um cenário de desastre, que não deve se materializar em meio aos spreads maiores e à inadimplência comportada. A percepção está claramente fugindo à realidade. Os lucros a serem apresentados devem provar esse ponto", afirmaram Marcelo Telles e Victor Schabbel, em relatório.

Ações de maior liquidez também se aproveitavam do viés positivo. Vale PN tinha alta de 0,57 por cento, a 47,34 reais, e Petrobras PN ganhava 0,39 por cento, a 28,48 reais, diante da alta de mais de 1 por cento do petróleo nos Estados Unidos .

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São Paulo - O mercado brasileiro de ações mostrava fôlego pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, com o Ibovespa acima de 68 mil pontos em meio à alta de Vale , Petrobras e bancos.

Às 12h38, o principal índice das ações brasileiras <.BVSP> avançava 0,73 por cento, a 68.490 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais.

"Ainda tem um resquício da sinalização do Banco Central de que a taxa de juro aqui no Brasil não vai subir na velocidade que se esperava no início do ano", disse Kelly Trentin, analista da corretora Spinelli, referindo-se ao teor do Relatório de Inflação do Banco Central, divulgado na véspera.

"É uma grande ajuda para a bolsa brasileira, que ficou tão largada no começo do ano exatamente pelo desaquecimento da atividade no Brasil por causa do aumento do juro", completou.

As ações de bancos continuavam como uma das mais beneficiadas por essa visão, com alta de 1x5 por cento do Índice Financeiro da Bovespa <.IFNC>. Na quarta-feira, o Relatório Trimestral de Inflação do BC indicou um ciclo breve de alta de juros, devido ao custo elevado de colocar a inflação no centro da meta já em 2011.

Itaú Unibanco avançava 2,3 por cento, a 38,46 reais, Bradesco subia 2,3 por cento, a 33,19 reais, e Banco do Brasil 1,25 por cento, a 29,19 reais.

Na opinião de analistas do Credit Suisse, também deve ser levado em conta o fato de que as medidas macroprudenciais usadas pelo Banco Central como ferramenta auxiliar no combate à inflação parecem ter um impacto menor sobre os resultados das instituições do que o previsto anteriormente.

"O que está sendo precificado atualmente é um cenário de desastre, que não deve se materializar em meio aos spreads maiores e à inadimplência comportada. A percepção está claramente fugindo à realidade. Os lucros a serem apresentados devem provar esse ponto", afirmaram Marcelo Telles e Victor Schabbel, em relatório.

Ações de maior liquidez também se aproveitavam do viés positivo. Vale PN tinha alta de 0,57 por cento, a 47,34 reais, e Petrobras PN ganhava 0,39 por cento, a 28,48 reais, diante da alta de mais de 1 por cento do petróleo nos Estados Unidos .

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