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As ações que brilharam e afundaram nesta semana histórica

O grande evento da semana foi o corte de rating do Brasil para BB+" ante "BBB- pela Standard & Poor's

Fortes emoções (UESLEI MARCELINO/ reuters)

Karla Mamona

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 17h39.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h32.

São Paulo - A semana foi mais curta devido ao feriado de 7 de Setembro, mas não menos agitada por isso. O grande evento da semana foi o corte de rating do Brasil para BB+" ante "BBB- pela Standard & Poor's. Com isso, a agência de classificação de risco retirou o selo de bom pagador do país na quarta-feira. Na quinta-feira, foi a vez das empresas brasileiras serem rebaixadas pela Standard & Poor's. Ao todo 31 empresas tiveram o rating cortado, além de 13 instituições financeiras. Diante deste cenário, o governo afirmou que colocará em prática a uma reforma administrativa que tem por objetivo cortar gastos e dar mais eficiência à gestão. Com o corte de ranting, o dólar disparou e chegou a cotação máxima de 3,905 reais, o que fez o Banco Central intervir no mercado, por meio da oferta de 1,5 bilhão de dólares em dois leilões de linha. Na sexta-feira, a moeda fechou em 3,88 reais. Já o Ibovespa acumulou em queda de 0,21%.
  • 2. Smiles

    2 /9(Divulgação)

  • Veja também

    As ações da Smiles acumulam perdas de 16,40% nesta semana. Os papéis foram impactados pela notícia de que o Fundo Carlyle negocia venda de controle da CVC para Smiles. Segundo fontes ouvidas pelo Estado de São Paulo, as conversas ainda esbarram no valor do negócio. O valor apontado pelo jornal é de 1,75 bilhão de reais, o que representa duas vezes e meia o valor pago Carlyle pela CVC, em janeiro de 2010, de cerca de 700 milhões de reais.
  • 3. Petrobras

    3 /9(Dado Galdieri/Bloomberg)

  • A estatal teve seu rating rebaixado pela Standard & Poor's. A agência de classificação risco tirou o selo de boa pagadora da Petrobras e rebaixou em dois degraus o rating para para "BB" ante "BBB-". Além disso, colocou a nota da petroleira em perspectiva "negativa", o que significa chance de novo rebaixamento adiante. Na semana, as ações preferenciais da companhia acumulam queda de 10,11% e as ordinárias, em 10,51%.
  • 4. CCR

    4 /9(HERBERT COELHO/VIAGEM E TURISMO)

    A Justiça de São Paulo invalidou aditivo de 2006 que havia reequilibrado contrato de concessão da concessionária Anhanguera-Bandeirantes, uma das principais do grupo CCR. A 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo anulou aditivo 16 de 2006 depois de queixas apresentadas pela agência reguladora paulista Artesp e pela secretaria de Finanças do Estado. Na semana, as ações da CCR acumulam perdas de 8,90%.
  • 5. Santander

    5 /9(Divulgação)

    O Santander tem um novo presidente. Sérgio Rial irá substituir Jesus Zabalza, que ocupava o cargo de presidente desde abril de 2013. Rial foi escolhido pela banqueira Ana Patrícia Botín, herdeira do grupo espanhol, e está no Santander desde fevereiro deste ano, como membro do conselho. Na semana, as units do Santander acumulam perdas de 10,96%
  • 6. Usiminas

    6 /9(Nelio Rodrigues/EXAME)

    As ações preferenciais da Usiminas acumulam ganhos de 34,39% nesta semana. Segundo uma notícia do Valor Econômico, a juíza Patrícia Santos Firmo revogou a liminar que suspendia a eleição do empresário Lírio Parisotto, como titular e de Mario Cunha, como suplente do Conselho de Administração da companhia.
  • 7. JBS

    7 /9(.)

    As ações da JBS acumulam ganhos de 9,48% nesta semana. Segundo o colunista da Veja, Lauro Jardim, os integrantes da CPI do BNDES decidiram que não irão investigar os empréstimos do banco para o grupo J&F, controlador da JBS/ Friboi. A CPI investiga os contratos de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. O colunista disse ainda que vinte integrantes da comissão receberam doações de campanha do grupo.
  • 8. Braskem

    8 /9(João Mulsa/Divulgação)

    As ações da Braskem terminaram a semana em alta de 1,68%. Na quinta-feira, a Petrobras divulgou nesta que o montante envolvido no negócio de venda de nafta petroquímica para a Braskem é estimado em R$ 1,5 bilhão, sem tributos. O valor é referente ao contrato com a Braskem por dois meses, firmado no início de setembro, conforme divulgado no dia 4 de setembro.
  • 9. Desespero

    9 /9(Reuters)

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