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Americanas define preço de R$16 por ação PN em oferta primária

O Conselho da varejista aprovou no mês passado a realização da oferta primária de 9.303.562 ações ordinárias e 142.925.334 papéis preferenciais

Lojas Americanas: o preço por ação ON seria definido com base no preço fixado da PN, aplicando-se um desconto de 20,55% (ALEXANDRE BATTIBUGLI/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 8 de março de 2017 às 21h32.

São Paulo - A Lojas Americanas definiu em 16 reais o preço das ações preferenciais para oferta primária com esforços restritos, disse nesta quarta-feira uma fonte a par da precificação da operação anunciada em fevereiro, com a operação totalizando 2,405 bilhões de reais e vendendo a totalidade dos papéis.

O Conselho de Administração da varejista aprovou no mês passado a realização da oferta primária de 9.303.562 ações ordinárias e 142.925.334 papéis preferenciais.

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O preço por ação ON seria definido com base no preço fixado da PN, aplicando-se um desconto de 20,55 por cento.

De acordo com valores indicativos no comunicado da Lojas Americanas sobre a operação, considerando a cotação da PN no dia 17 de fevereiro, último pregão antes do anúncio da oferta, o montante total da operação seria de 2,5 bilhões de reais.

As ações PN da Lojas Americanas fecharam nesta quarta-feiraem queda de 4,96 por cento, a 16,10 reais, na Bovespa.

Os recursos líquidos da oferta serão destinados para expansão da rede de lojas da companhia, capitalização da controlada de comércio eletrônico B2We reforço de capital.

Na teleconferência sobre o resultado do quarto trimestre, executivos da varejista afirmaram que a empresa seguirá focada no crescimento orgânico, enquanto busca atingir a meta de abrir 800 novas lojas no período de 2015 a 2019.

O diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Murilo Corrêa, porém, não descartou eventuais fusões ou aquisições na ocasião da teleconferência.

"Se uma futura aquisição acontecer e fizer todo sentido em termos de sobreposição e de valor, sem dúvida, vamos avaliar."

A Lojas Americanas precisa acelerar fortemente o ritmo de abertura de novas lojas para atingir a meta de 800 unidades até o final de 2019, uma vez que em 2015 e 2016 foram inauguradas 92 e 93 lojas, respectivamente, o que tem alimentado no mercado alguma expectativas relacionada a aquisições.

No ano passado, a Lojas Americanas, que tem entre os sócios os bilionários do fundo de private equity 3G Capital, manifestou interesse em participar do processo de aquisição de participação na BR Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis da Petrobras, atualmente suspenso.

Há também especulações no mercado de que a empresa seria uma das interessadas na rede de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo, colocada à venda pelo Grupo Pão de Açúcar no ano passado.

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