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AmBev recua com especulações sobre aumento da concorrência

Romores de que a SABMiller ou a Heineken poderiam combrar a Schincariol fizeram ações da cervejaria cair

Ações da Ambev chegaram a cair 1,24% hoje (Fabio Nutti/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 17h52.

São Paulo - A Cia. de Bebidas das Américas, maior cervejaria da América Latina, tem a maior queda em mais de uma semana com a especulação de que as concorrentes estrangeiras SABMiller Plc e Heineken NV podem fazer oferta por uma empresa do setor no Brasil.

Às 16:19, as ações da AmBev caíam 1,24 por cento, para R$ 46,21, enquanto o Ibovespa subia 0,5 por cento.

A SABMiller e a Heineken estão interessadas na Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes, segunda maior cervejaria do Brasil, disse o Sunday Times de Londres, sem informar onde obteve a informação. O jornal disse que a Schincariol pode ser vendida por até US$ 2 bilhões.

“Isso poderia aumentar a competição no mercado brasileiro”, disse Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora em São Paulo, em entrevista por telefone. “É difícil para uma empresa brasileira conseguir crescer muito num mercado que é dominado pela AmBev. Uma empresa estrangeira de maior porte certamente teria mais capacidade de enfrentar a AmBev.”

A AmBev responde por cerca de 70 por cento das vendas de cerveja no Brasil, de acordo com o website da companhia.

Um assessor da empresa que representa a Schincariol, que pediu para não ser identificado por causa das regras da empresa, negou-se a comentar.

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A SABMiller e a Heineken estão interessadas na Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes, segunda maior cervejaria do Brasil, disse o Sunday Times de Londres, sem informar onde obteve a informação. O jornal disse que a Schincariol pode ser vendida por até US$ 2 bilhões.

“Isso poderia aumentar a competição no mercado brasileiro”, disse Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora em São Paulo, em entrevista por telefone. “É difícil para uma empresa brasileira conseguir crescer muito num mercado que é dominado pela AmBev. Uma empresa estrangeira de maior porte certamente teria mais capacidade de enfrentar a AmBev.”

A AmBev responde por cerca de 70 por cento das vendas de cerveja no Brasil, de acordo com o website da companhia.

Um assessor da empresa que representa a Schincariol, que pediu para não ser identificado por causa das regras da empresa, negou-se a comentar.

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